A natureza desenhou. “Em silêncio eu ficava”.

Algumas emoções permanecem eternas, e ter alguém para dividi-las, é fundamental. Pois nossa vida se resume no contato de quem amamos. E neste, 2013, que se inicia, pude ter um contato com um ser inocente. Que na sua inocência e ternura, trouxe para mim, algo que me fez refletir sobre coisas, que eu não deveria ter dado importância. Mas, elas me fizeram sofrer e ficar triste. Pelas quais enraiveci e chorei. Afinal de contas, a gente larga muitas coisas para traz. E pensa que a liberdade é única coisa que irá definir realmente o que a gente quer. Mas neste caminho, encontramos pessoas, que conseguem fotografar, cada passo nosso. Que na maioria das vezes, brincam com o nosso sentimento. E ai, eu fico a imaginar. Que liberdade, é esta. Que coloca restrições, e que impõe, a gente a submeter a nossa vontade! E quando estas coisas começaram acontecer comigo. Comecei a dar risadas. Não acreditando. Mas, sob estes risos. Eu explodia! Arrasada, magoada e até zangada. Então. Comecei apensar—Será que DEUS esta puxando a cordinha da minha liberdade! E em silêncio eu ficava e percebia. Estava ficando sem combustível. E, entre todas as coisas, que mais gostava de fazer, percebia que iam se distanciando de mim e deixando cicatriz. E assim sem controle, eu morria, e escrever texto. Não quis mais. E nestas horas. Qualquer que tinha sido a razão. Para mim, não importava. Só queria abrir mão de tudo. Mas DEUS amoleceu o meu coração, o meu caminho. E com um gesto de reconciliação. Finalmente cai em mim. Afrouxei-me, sabendo exatamente o que eu queria. Ajustar-me novamente, a contar histórias. Pois é! E como uma lâmpada, que ascende na escuridão. Voltei a escrever meus textos e as minhas poesias. Porque esta minha qualidade. Que, ao, meu ver, explica o encanto que produz o feito, do meu dia a dia. E assim então. Ao passar dos dias, eu fui percebendo. Que a vida nos mostra, realmente, quem a gente quer do nosso lado. [?] E hoje, se estou escrevendo este texto. Foi porque me lembrei de você [?] Que, no aconchego do meu colo, como uma moedinha perdida. Me, fez encontrar a resposta, para as minhas duvidas. Então. Eu não preciso ir muito longe, para procurar explicação. Pois eu sei que. A herança emocional do nosso histórico familiar. É olhar para você, e descobrir que, a cada sorriso seu cada olhar, cada balbuciar e também a cada chorinho. Você representa o desenrolar de uma geração de uma família. [A minha!]. Então, este corpinho se fez na terra pelo sopro que DEUS. E você veio como o vento, e, comandou os meus pensamentos e minha alma, e como um anjo, adormeceu em meus braços. Onde desenrolou silenciosamente, a minha vontade de escrever novamente. E agradecer a DEUS, é importante! Este momento para mim é especial. Pois estou falando de você [ANTÔNIO] A natureza foi quem lhe fez, e o seu PAPAI, e sua MAMÃE, deu o toque final. E assim meu netinho, como as pétalas de uma flor no amanhecer, você floresceu o nosso mundo. Como o sol, que clareia com sua luz e calor. Então é assim, de um momento para o outro, você pensa que acaba tudo. Mas uma luz, de repente, acende, e a gente encontra um motivo para continuar, o nosso objetivo. E a nesta luta, prova a nossa personalidade. Os caminhos divinos lançam desafios, diante de nós. Mas a vida. Sabe que podemos vencê-los. E assim, como o cântico da gaivota, demolida pelo mau tempo. Alça voo nas alturas. E consegue concluir, o seu objetivo. Um novo lugar, um novo espaço. E hoje meu neto, contemplando estas fotos. Percebi que elas iam me animando, e dando-me, forças, para que eu voltasse escrever. O seu rostinho colado em meu peito, dormindo sob o olhar de DEUS, como um pontinho de luz. E assim desta forma, pude perceber, que, o meu projeto e a minha obra, não tinha acabado. E, estou certa que DEUS me fortalece. E assim como base nesta decisão. O fato é. Que não estou disposta a abrir mão daquilo que comecei. Eu sei que não é fácil negociar o nosso valor. E optar por perder este processo em crescimento. Não estou disposta. Este ainda, não é o momento.

NEIRE LÚ. 11/01/2013.

Neire Lú
Enviado por Neire Lú em 11/01/2013
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