Essa história é totalmente verdadeira.
Um rapaz passava distraído por uma rua muito pouco iluminada.
Ele estava indo para sua casa.
Ele não possuía relógio, mas já era quase meia-noite.
De repente um jovem o surpreende com algo enrolado numa camisa que parecia ser uma arma.
_ Passa o dinheiro, meu chapa!
_ Não tenho nada, meu querido amigo!
O jovem assaltante puxou sua carteira, verificou que realmente ela não tinha nenhum dinheiro dentro.
Apenas constatou uma carteira de trabalho e um telefone anotado num pequeno papel.
Devolvendo a carteira, indagou:
_ Só tem isso na sua carteira?
_ Só.
_ O que você faz aqui uma hora dessas?
_ Eu estava voltando para casa.
_ Veio de onde, palhaço?
_ Vim do shopping.
_ Do shopping?
_ Sim! Depois de passar o dia inteiro procurando emprego, resolvi ver a árvore de Natal no shopping.
_ Você vive numa miséria dessas! E ainda quer saber de Natal?
_ Eu gosto do Natal. É uma festa bonita, me acalma, faz eu esquecer que estou desempregado, o mundo parece uma maravilha quando eu estou observando a decoração do shopping e, especialmente, a árvore de Natal.
_ Você é um otário!
_ Obrigado!
_ Por que você está me agradecendo?
_ Eu estou te agradecendo porque você está conversando comigo, demonstrando preocupação com a minha situação.
_ Eu não estou nem aí pra você. Aliás, deixe de conversa mole, pois eu estou armado conforme você pode perceber.
_ Eu já percebi que aí não tem arma nenhuma e, se tiver, deve ser de brinquedo.
O suposto assaltante, um pouco constrangido, falou:
_ Adianta o passo, mané! Posso te dar um soco mesmo sem ter uma arma de verdade!
_ Feliz Natal, meu querido amigo!
_ Eu não sou seu amigo e quero que você se exploda nesse Natal!
_ Eu não sou seu inimigo e desejo toda sorte para você!
O rapaz “adiantou o passo” e seguiu andando enquanto o jovem ficou parado o observando se distanciar, guardando seu revólver de brinquedo no bolso da calça.
Conforme podemos perceber, o fato não pode entrar nas estatísticas relativas à violência.
Não houve assalto algum!
O rapaz desempregado descobriu um amigo que não pretendia ser seu amigo, no entanto provavelmente foi a única pessoa, naquele dia, que lhe ofertou atenção.
O jovem, na sua frustrada tentativa de assalto, não levou nada.
Não havia nada para levar.
Nessa linda história natalina havia dois homens solitários, um deles tentando conseguir um emprego, o outro tentando convencer de que era um assaltante...
Ainda bem que eu não precisarei convencer vocês de que essa história é totalmente verdadeira!
Um abraço!
Brad Pitt quase apanhou.
Mas os recantistas pouca importância deram a essa informação.
Confira o texto que fala sobre isso!
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/4020467
Valeu!
Um rapaz passava distraído por uma rua muito pouco iluminada.
Ele estava indo para sua casa.
Ele não possuía relógio, mas já era quase meia-noite.
De repente um jovem o surpreende com algo enrolado numa camisa que parecia ser uma arma.
_ Passa o dinheiro, meu chapa!
_ Não tenho nada, meu querido amigo!
O jovem assaltante puxou sua carteira, verificou que realmente ela não tinha nenhum dinheiro dentro.
Apenas constatou uma carteira de trabalho e um telefone anotado num pequeno papel.
Devolvendo a carteira, indagou:
_ Só tem isso na sua carteira?
_ Só.
_ O que você faz aqui uma hora dessas?
_ Eu estava voltando para casa.
_ Veio de onde, palhaço?
_ Vim do shopping.
_ Do shopping?
_ Sim! Depois de passar o dia inteiro procurando emprego, resolvi ver a árvore de Natal no shopping.
_ Você vive numa miséria dessas! E ainda quer saber de Natal?
_ Eu gosto do Natal. É uma festa bonita, me acalma, faz eu esquecer que estou desempregado, o mundo parece uma maravilha quando eu estou observando a decoração do shopping e, especialmente, a árvore de Natal.
_ Você é um otário!
_ Obrigado!
_ Por que você está me agradecendo?
_ Eu estou te agradecendo porque você está conversando comigo, demonstrando preocupação com a minha situação.
_ Eu não estou nem aí pra você. Aliás, deixe de conversa mole, pois eu estou armado conforme você pode perceber.
_ Eu já percebi que aí não tem arma nenhuma e, se tiver, deve ser de brinquedo.
O suposto assaltante, um pouco constrangido, falou:
_ Adianta o passo, mané! Posso te dar um soco mesmo sem ter uma arma de verdade!
_ Feliz Natal, meu querido amigo!
_ Eu não sou seu amigo e quero que você se exploda nesse Natal!
_ Eu não sou seu inimigo e desejo toda sorte para você!
O rapaz “adiantou o passo” e seguiu andando enquanto o jovem ficou parado o observando se distanciar, guardando seu revólver de brinquedo no bolso da calça.
Conforme podemos perceber, o fato não pode entrar nas estatísticas relativas à violência.
Não houve assalto algum!
O rapaz desempregado descobriu um amigo que não pretendia ser seu amigo, no entanto provavelmente foi a única pessoa, naquele dia, que lhe ofertou atenção.
O jovem, na sua frustrada tentativa de assalto, não levou nada.
Não havia nada para levar.
Nessa linda história natalina havia dois homens solitários, um deles tentando conseguir um emprego, o outro tentando convencer de que era um assaltante...
Ainda bem que eu não precisarei convencer vocês de que essa história é totalmente verdadeira!
Um abraço!
Brad Pitt quase apanhou.
Mas os recantistas pouca importância deram a essa informação.
Confira o texto que fala sobre isso!
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/4020467
Valeu!