"SEXO SERVIDO EM BANDEJA" Crônica de: Flávio Cavalcante
SEXO SERVIDO EM BANDEJA
Crônica de:
Flávio Cavalcante
É assim nos dias de hoje. O povo perdeu a vergonha e o respeito por si próprio. Comemoramos no último dia 06 de setembro o dia do sexo. Festividade ainda nova e desconhecida por muitos. Na realidade, chega a ser engraçado como está nos dias de hoje. Todos os dias são comemoráveis. Tá na cara que as datas são inventadas pelos interesses comerciais afim de obter um aumento significativo em suas vendas. O brasileiro tem esse espírito de fazer festa até comemorando aniversário de defunto. Tudo é motivo se fazer um churrasco com cervejas geladinhas e jogar conversas fora com os amigos. Até aí tudo bem. Que seja assim se for pra manter a paz e todo esse divertimento se torne uma brincadeira sadia. O importante é viver.
Mas no nosso tema. Eu fiquei perplexo com a vulgaridade que o mundo tá levando um assunto que deveria ser abordado com uma riqueza de conhecimento e poesia e hoje tudo isso cai por terra e encontramos um mar revolto de sacanagem e desrespeito com o próprio corpo.
Atribuo aos dias de hoje a proliferação de tanto gosto de pessoas pelo mesmo sexo. É normalíssima uma relação homossexual, mas não da forma como se expõe na sociedade. Uma boate onde se faz uma concentração de pessoas com gosto afins por outro do mesmo sexo, na qual deveria ser um âmbito de divertimento passa a ser um antro de luxúria e perdição.
Um pega daqui e pega dali num frenesi constante de pessoas do mesmo sexo e na maioria das vezes estão tendo contado pela primeira, ou melhor dizendo estão se conhecendo naquele momento. Parece coisa primitiva onde o homem tá se descobrindo no mundo sexual e pode se expor da forma que quiser e no lugar que bem entender, achando que todo o resto da sociedade tem obrigação de compartilhar com pouca vergonha exposta naquele ambiente. Basta ir ao banheiro de uma boate “GAY” para ver cenas de sexo explícito ao vivo e a cores sem nenhum pudor.
Ripes que acham ser os donos do pedaço e que podem invadir o espaço de outrem que está ali na intensão de se divertir. Uma libertinagem que transforma ambiente familiar em lugares imorais onde este grupo quer mostrar para a sociedade que se trata de algo normal e que nesse ambiente pode-se levar toda a família como num restaurante ou uma matinê ás três da tarde.
Em outrora um ambiente como este era um encontro familiar onde amigos se encontravam para bater um papo e extravasar em pistas de dança onde mesmo sendo pessoas do mesmo sexo se amando, não tinham essa exposição tão assídua e entendiam que momentos íntimos são para quatro paredes.
Sexo não foi feito para ser servido em bandeja e isso para mim é falta de vergonha...
Flávio Cavalcante