Aprendi com meu tio
Quando alguém me oferece alguma coisa na hora da refeição, lembro de um tio que gostava de fazer umas brincadeiras. Por exemplo, perguntava se eu queria mais arroz, eu dizia ‘obrigada’. Ele retrucava: “obrigada sim ou obrigada não?” Criança ainda eu estranhava, pensava que o fato de agradecer já incluía a negativa... O pior é quando ele oferecia algo do qual eu só queria a metade. Então vinha aquela pergunta esquisita, que ele fazia com a cara mais séria do mundo e me deixava intrigada: você quer a metade maior ou a metade menor? Aflita, eu nem tinha tempo de raciocinar... aceitava qualquer uma!
O mais interessante é que até hoje me utilizo desses ‘ensinamentos’, principalmente quando trago da rua uma trufa bem grande, que eu adoro. E para não ficar com remorso de comê-la inteirinha e sozinha, sempre ofereço a metade menor ao meu marido...
Quando alguém me oferece alguma coisa na hora da refeição, lembro de um tio que gostava de fazer umas brincadeiras. Por exemplo, perguntava se eu queria mais arroz, eu dizia ‘obrigada’. Ele retrucava: “obrigada sim ou obrigada não?” Criança ainda eu estranhava, pensava que o fato de agradecer já incluía a negativa... O pior é quando ele oferecia algo do qual eu só queria a metade. Então vinha aquela pergunta esquisita, que ele fazia com a cara mais séria do mundo e me deixava intrigada: você quer a metade maior ou a metade menor? Aflita, eu nem tinha tempo de raciocinar... aceitava qualquer uma!
O mais interessante é que até hoje me utilizo desses ‘ensinamentos’, principalmente quando trago da rua uma trufa bem grande, que eu adoro. E para não ficar com remorso de comê-la inteirinha e sozinha, sempre ofereço a metade menor ao meu marido...