É difícil, mas funciona
Certo dia acordei com uma sensação esquisita no alto da cabeça, do lado direito. Não sentia propriamente dor, mas uma sensibilidade externa, como se ao dormir meus cabelos tivessem sido repuxados. Pensei que logo passaria, o que não aconteceu. Estranhando aquilo, já imaginando coisas terríveis, fui ao médico. Ele disse que poderia ser herpes zóster, e que se fosse o caso, feridinhas iam aparecer no couro cabeludo. Mandou-me tomar vitamina B1 e ficar atenta, ao primeiro sinal de uma brotoeja que o avisasse, eu teria que fazer um tratamento sério.
Alguns dias depois, encontrei uma amiga que não via há anos. Eufórica, ao me abraçar efusivamente, ela apertou com força seu rosto contra o meu. Naquele momento eu ouvi um croooc muito forte, tão forte que pensei que ela também tivesse escutado. Senti um estalar de ossos na articulação da mandíbula, caso antigo que já tratei, mas fazia tempo que não acontecia.
Pois bem, felizmente as brotoejas não apareceram e a tal sensibilidade na minha cabeça foi diminuindo dia a dia e agora, passadas algumas semanas, praticamente não sinto mais nada.
Ainda não chegou a hora do retorno ao médico, porém tenho a impressão de que o causador de tudo foi o problema da articulação da mandíbula que resolveu dar o ar da graça. Ou da desgraça, porque quando descobri que sofria desse mal (chamado DTM - desordem temporomandibular), o dentista passou-me para os momentos de crise aguda, entre outras recomendações, uma receita inédita: alimentar-me somente de líquidos - e o pior, ficar três dias sem falar!
É difícil, muito difícil... mas funciona.
Certo dia acordei com uma sensação esquisita no alto da cabeça, do lado direito. Não sentia propriamente dor, mas uma sensibilidade externa, como se ao dormir meus cabelos tivessem sido repuxados. Pensei que logo passaria, o que não aconteceu. Estranhando aquilo, já imaginando coisas terríveis, fui ao médico. Ele disse que poderia ser herpes zóster, e que se fosse o caso, feridinhas iam aparecer no couro cabeludo. Mandou-me tomar vitamina B1 e ficar atenta, ao primeiro sinal de uma brotoeja que o avisasse, eu teria que fazer um tratamento sério.
Alguns dias depois, encontrei uma amiga que não via há anos. Eufórica, ao me abraçar efusivamente, ela apertou com força seu rosto contra o meu. Naquele momento eu ouvi um croooc muito forte, tão forte que pensei que ela também tivesse escutado. Senti um estalar de ossos na articulação da mandíbula, caso antigo que já tratei, mas fazia tempo que não acontecia.
Pois bem, felizmente as brotoejas não apareceram e a tal sensibilidade na minha cabeça foi diminuindo dia a dia e agora, passadas algumas semanas, praticamente não sinto mais nada.
Ainda não chegou a hora do retorno ao médico, porém tenho a impressão de que o causador de tudo foi o problema da articulação da mandíbula que resolveu dar o ar da graça. Ou da desgraça, porque quando descobri que sofria desse mal (chamado DTM - desordem temporomandibular), o dentista passou-me para os momentos de crise aguda, entre outras recomendações, uma receita inédita: alimentar-me somente de líquidos - e o pior, ficar três dias sem falar!
É difícil, muito difícil... mas funciona.