Tipos Femininos

Os tipos femininos profissionais são variados. Existe a profissional meiga, a perdida, a arrogante, a ambiciosa, a elegante, a revoltada, a gente fina, a alegre, a louca, a mesquinha, a envergonhada, a intriguenta, a desesperada, a lerda, etc.

A meiga é a moça que fala como se tivesse no mato. O som de sua voz é meigo e baixo. Ela não grita, coloca bem as palavras e fala de maneira que não há muita oscilação em sua voz. Seu jeito é de menina; gosta de crianças; umas são pedagogas, outras são da área de letras. Não dá para definir a profissão pelo estilo, mas em geral são moças que já passaram dos 28 anos e que gostam de serem tranquilas.

A perdida é aquela que deixa tudo cair, e não consegue fazer as coisas no tempo certo. Os compromissos marcados ela, às vezes, esquece. Às vezes anda desarrumada, às vezes gosta de se mostrar. Conheço uma que gosta de mostrar que é inteligente. Mas, se se perguntar quanto ela paga de imposto por ano, com certeza não saberá responder. É o tipo perdida porque anda com a cabeça nas nuvens. Não sei porque, mas conheço muita gente da área de Artes que é assim. Seja mulher, seja homem.

A arrogante tem vários subtipos. Em geral, a perdida pode está entre seus subtipos. A arrogante é a mulher intelectualizada. Não gosta de se arrumar de maneira feminina, porque isso pode transparecer que ela é fraca. Ela quer ser dura, e por isso anda sempre de calça jeans. Às vezes usa roupas fora de moda, achando que está 'abafando'. Não tem “swing”, não sabe dançar; tudo que você pergunta ela vem com a resposta decorada, e puramente intelectualizada. Dá aula dentro de sala, e fora também. Aliás, metade do que fala é aula. Deveria ser proibida de ensinar justamente porque não sabe diferenciar o que é aula, de uma conversa tranquila e agradável. É um tipo chato. Também tem homens desse tipo. E, da parte dos homens, digo: não são poucos que são assim. São vários e por isso a reclamação feminina é constante.

A ambiciosa também não tem profissão especifica. Pode ser médica, administradora, advogada, psicóloga. Ou seja: não dá pra se dizer que por uma profissão se verá o tipo ambiciosa em questão. Agora, ambição é diferente de egoísmo. Embora existam mulheres ambiciosas e egoístas, como é o caso das políticas, o que se percebe, em geral, é que o tipo egoísta é ruim. A ambição é algo bonito. Inclusive, as mulheres gostam de andar com carrões. As camionetes lhe caem muito bem, como vemos nas grandes cidades. Agora, a mulher estilo egoísta, essa infelizmente não tem nada de bonito. Fala alto, tem voz grossa, é exagerada nos gestos, é agressiva, etc. Ou seja: seja homem, ou seja mulher, ser egoísta é gostar do próprio umbigo. A ambiciosa verdadeira, é a mulher que casou com um homem rico mas que preserva sua natureza feminina. É bonita e elegante. Gosta de frequentar shoppings, está sempre de olho num vestido bonito; presta atenção nas outras mulheres; muitas, já têm filhos, e geralmente os acompanham em parques e lojas. É bonita porque perpetua sua feminilidade.

A elegante caminha junto com a ambiciosa. Embora existam mulheres que não são tão ambiciosas mas que mesmo assim não deixam de ser elegantes. A elegância é um estado produzido pela pessoa. A faz soar melhor, no jeito de falar, no jeito de olhar, no jeito de andar, etc. Quem tem elegância tem um passo à frente, em tudo, em relação aos outros. Faz quem está ao seu redor se sentir melhor. A elegância é aquela energia que transmitimos aos outros, quando estamos entusiasmados. Elegância não tem nada de egoísmo; nem todo mundo consegue, porque na maioria das vezes para ser elegante tem que haver ambição. Não é uma regra, mas costumam andar juntos. Quem tem elegância fala diretamente; não usa meias palavras; não tropeça no que fala e nem por isso engole os outros com seu “ar” arrogante. Ao contrário, se é gentil e ao mesmo tempo humano. Toda pessoa elegante é bonita. A mulher elegante não precisa falar muito. Seu jeito de vestir, seu olhar, seus cabelos voando quando o vento lhe pega de surpresa já transparecem sua elegância.

A revoltada é a que vai passar a vida inteira reclamando do governo. Ou reclamará do transporte; do marido; dos filhos que dão trabalho, etc. A revoltada é chata porque não tem ambição. É chata porque não se arruma bem; é chata porque é chata. Não vou me arriscar a falar da profissão, pois são variadas.

A gente fina é aquela que cumprimenta todo mundo. Tem dois tipos: tem a narcísica, que se exibe demais e a tipo interessante. A primeira, infelizmente não é interessante. A outra, aquela que cumprimenta porque está sendo lembrada e ao mesmo tempo está lembrando é diferente. Ela gosta de conversar com as pessoas; não impõe sua voz e conhece as pessoas. Às vezes é uma mulher que já casou e seu marido era conhecido na cidade. Agora, ela é “reconhecida” como uma pessoa importante. Não esconde sua idade, e mostra sua elegância e fineza no trato honesto com as pessoas. O importante é que sua beleza a faz ser reconhecida. Trata-se de uma pessoa legal que conhece todos e que gosta de ser gente fina. Tem umas que são novinhas. Mas, já aprenderam a arte de ser “gente fina”; essa arte é certamente umas das mais difíceis de serem conquistadas. Ser gente fina é cumprimentar as pessoas com os olhos; é lembrar na hora das pessoas; é saber que as pessoas existem em nossas vidas. É não baixar os olhos para os outros; é não ficar dentro de si, devaneando e esquecendo os outros. Ou seja: é viver intensamente o amor às pessoas. A gente fina tem um carisma especial. Aliás, esse carisma deveria ser transportado para todos. Toda pessoa gente fina é sempre interessante.

A louca é um tipo mais exagerado que a perdida. Na verdade, a perdida até pode ser interessante, se for cobrada para entrar no eixo. A louca é pior. Ri sozinha, fala alto, e vive curtindo o mundo da fantasia. Já vi estudantes de artes, fazerem “arte” dentro de ônibus coletivo, alegando que estavam “experimentando” a arte. Eles até podiam estar experimentando, mas não era a arte e sim a loucura. Esse tipo louco é comum na Psicologia também. Recentemente fui numa confraternização e havia um desses loucos que ficou toda à confraternização empacado; ele havia fumado alguma droga e fico à noite toda no mar de solidão de suas fantasias. Existem homens e mulheres assim. De qualquer jeito ou tipo é ruim. Vive-se dentro de uma mesmice chamada devaneio que não permite a eles se voltarem para a vida. E vida, para quem não sabe, se chama: conversar e conhecer pessoas. Essa é a graça da vida.

A mesquinha é aquela pessoa que vive cheio de manias para não querer gastar. Vai no estacionamento e reclama pois tem que pagar toda vez R$ 3,00. No almoço, a primeira coisa que ela ver é o preço que consta na balança. E, assim ela vai vivendo. Qualquer centavo economizado pra ela é lucro. Não sabe ela, que o maior gasto ela está fazendo gastando energias psíquicas para contar migalhas. É um tipo que não é ofensivo; mas se torna feio. Se for mulher, fica chata. Se for homem também. Se for mulher, perde um pouco da feminilidade. Se for homem, fica com uma conversa que enrola e nunca convence.

A envergonhada é um pouco de tudo também. Às vezes é mesquinha; às vezes é gente fina; às vezes é perdida, etc. A envergonhada pode ser do interior ou da capital. Se for do interior, e for a moça do “mato” aí ela será muito acanhada. Geralmente a envergonhada é passageira. É típico das adolescentes. Ficam sem graça de falar; conversam feito uma tagarela, mas somente com as colegas. Na frente dos outros, por exemplo, na sala de aula, não conseguem falar. É um tipo que não é desagradável; aliás, a timidez é uma das coisas que mais deveríamos admirar nas mulheres. Ser tímida também é uma virtude. Ser acanhada, não.

A intriguenta reclama de tudo. É também revoltada. A diferença é que a revoltada é mais social. E a intriguenta é mais psicológica. A intriguenta reclama dos amigos; fala mal dos parentes. Tem na ponta da língua os fuxicos mais quentes, etc. Adora colocar lenha na fogueira. Vez ou outra tem quer se desculpar do que fala e adora “apaziguar” seus pecados indo a igreja. Com o pé na culpa tipo tem que ir na igreja mesmo. Existe o tipo dois da intriguenta: é o tipo de mulher que chegou na beira da miséria total. Vai para a televisão falar mal da cunhada, ou do sobrinho, etc. Esse tipo também é intriguenta, mas infelizmente é um tipo que não posso descrever como socialmente humano. Baixou tanto o nível que minhas palavras não alcançam essa miséria.

A desesperada é aquela que anda correndo. Faz muito do que se pede. Cumpre com seu compromissos, mas tem sempre um ar de desespero. Parece que ela não sabe respirar. Parece que ela tem uma angústia exagerada. Às vezes é um momento; as adolescentes nos momentos mais alegres, costumam agir assim. Com um frenesi produzido no peito, que às vezes achamos que elas irão desmaiar.

A lerda é a versão fraca da intelectual. Parece que vive embotada com remédio controlado. Não presta atenção nas coisas direito; é péssima observadora. Não sabe se arrumar bem. Não ver graça nas coisas. Não sabe conversar direito. Não entende nenhum tipo de piada. A conversa é intelectual e, em alguns momentos, ela sai do ar. Você tá conversando com ela, de repente ela se perde. Ela é boa pra falar, mas pra ouvir é péssima. O olhar fica vazio e ela não está mais nesse mundo. É o tipo que adora frequentar o psiquiatra.

arrab xela
Enviado por arrab xela em 09/09/2012
Reeditado em 10/10/2012
Código do texto: T3873673
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