Crônica #123: DESFILE CÍVICO DE BRASÍLIA
7 de Setembro de 2012.
Tinha receio de encontrar trechos de acesso isolados por conta do desfile. Mas o aparelhinho me levava por onde eu não sabia onde daria, embora cresse que estivesse guiando-me corretamente, visto eu ser muito novo naquele bem traçado e organizado trânsito. Quanto mais seguia em frente, mais a dúvida aumentava, pois desconhecia totalmente
Ufa! Finalmente, chegamos lá. Encontramos-nos num lugar bem em frente do Circo Tihany. Infelizmente ficamos de frente para o nascente. Isso significava que tinha o sol diretamente batendo em meu rosto. Tiramos muitas fotos do desfile. Chegamos bem no momento em que a banda do Projeto Criança Feliz passava alegremente tocando “Além do Horizonte”, de Roberto Carlos. Desfilavam garbosamente enquanto os músicos de modo vivaz, contagiavam o público espectante. Seguiram após este, alguns colégios do DF e Corporações Militares como, Força Nacional, Exército com sua infantaria, carros blindados, tanques de guerra, Marinha e Aeronáutica, Representantes das Embaixadas, etc.
Tivemos um show à parte nos céus de Brasília. A Esquadrilha da Fumaça nos brindou com um belo espetáculo. Primeiro sobrevoaram-nos ladeando um Hécules quadrimotor com seus caças. Depois fizeram muitas acrobacias, “loopings”, voos cruzados etc. Foi muito movimentado e interessante, embora achasse que pela televisão tivesse sido melhor. Mas por que melhor?
Ora! Não teríamos, meu filho e eu, sofrido insolação no rosto, com queimaduras de primeiro e segundo grau. Tudo isso por não ouvirmos as esposas que nos alertaram sobre o uso de protetor solar. Esqueci-me de passar o bloqueador solar. Meu filho também. Minha esposa e nora ficaram intactas, sem um vermelhão sequer. Mas nós, viramos um pimentão ou tomate maduro. É isso! Quem não ouve conselho, ouve “coitado!”, bem reporta o dito popular.
Havia um carro de som do tipo “trio elétrico”, estacionado numa paralela à avenida do desfile, tocando muito reggae e gritando palavras de ordem geral, protestando por terem sido barradas as feministas que queriam também fazer sua passeata de protesto. Soube pelo Jornal das Sete que uma mulher se despira por completo em público como forma de protesto. Deve ter sido por isso que as autoridades proibiram essa passeata de protesto. Não sei bem o que veio depois, pois isso aconteceu quando já retornávamos para casa.
Liguei meu Gepa e tentei seguir suas instrução para que retornássemos para a casa onde nos hospedamos. Mas o que parecia ser uma tarefa fácil se tornou um grande emaranhado de tesourinhas, ou seja, passear por cada folha do trevo, fazendo looping nos viadutos, como se estivéssemos fazendo crochet ou tricô das vias asfaltadas de Brasília. O meu objetivo era alcançar a Saída Sul. Chegando a ela, estaria em casa, pois saberia o restante do nosso percurso. Mas vi que não seria fácil encontrar a saída desejada, pois todos os acessos à Saída Sul se achavam bloqueados por causa da segurança do já citado desfile. Gastei nessa desventura cerca de ¼ do tanque de gasolina e nada de encontrarmos a tão desejada saída.
De repente encontro a via que certamente me levaria aonde queria chegar, mas o amigo GPS insistia em mandar-me entrar aqui, ali e acolá. As vezes que tentei segui-lo, deu sempre com os acessos bloqueados. Fiquei fulo de raiva, pois olhava a via de acesso à saída sul bem ali, na minha paralela, e nenhum acesso a ela permitido. Parei num posto de gasolina e descobri que estava na pista certa e que deveria somente seguir em frente e não dar trela ao GPS. Dito e feito. Consegui chegar à Saída Sul. Dali até chegar em casa, foi moleza. O caminha até já me conhecia.
Chegando em casa, ao tomar o banho, percebi como meu rosto queimava e repuxava a pele com causa da insolação. Bem feito! Quem mandou não usar o bloqueador solar! Só me restava esperar secar e descamar qual um réptil.
7 de Setembro de 2012.
Ontem saímos cedo para a Esplanada dos Ministérios, Brasília.
Programei o GPS para nos levar ao local do desfile de sete de setembro. Era pra chegar às nove da manhã. Até já sabia o itinerário para chegar até o Plano Piloto, entrando pela rodovia que também vai dar no Aeroporto, entrada sul. Estava com o meu guia digital mais para curtir uma seleção de música orquestrada e os alertas de limite de velocidade e presença de radares do que para me orientar por ele. Não que os quisesse burlar, pois ando sempre cerca de cinco quilômetros abaixo do limite de velocidade. Então, ao sair da EPIA e percorrer a via que costumava trafegar, O nosso Gepa, começou a alertar “Recalcular... Recalcular...” e sugerir retorno para pegar outra via. Depois do quinto recalculamento, não resisti e fui na onda dele, para ver onde ia dar.
Programei o GPS para nos levar ao local do desfile de sete de setembro. Era pra chegar às nove da manhã. Até já sabia o itinerário para chegar até o Plano Piloto, entrando pela rodovia que também vai dar no Aeroporto, entrada sul. Estava com o meu guia digital mais para curtir uma seleção de música orquestrada e os alertas de limite de velocidade e presença de radares do que para me orientar por ele. Não que os quisesse burlar, pois ando sempre cerca de cinco quilômetros abaixo do limite de velocidade. Então, ao sair da EPIA e percorrer a via que costumava trafegar, O nosso Gepa, começou a alertar “Recalcular... Recalcular...” e sugerir retorno para pegar outra via. Depois do quinto recalculamento, não resisti e fui na onda dele, para ver onde ia dar.
Tinha receio de encontrar trechos de acesso isolados por conta do desfile. Mas o aparelhinho me levava por onde eu não sabia onde daria, embora cresse que estivesse guiando-me corretamente, visto eu ser muito novo naquele bem traçado e organizado trânsito. Quanto mais seguia em frente, mais a dúvida aumentava, pois desconhecia totalmente
aquela percurso, pelo menos sem nenhum guia humano para me orientar. Somente aquele guia eletrônico que intimamente o chamava de Gepa. De repente, lá ao longe diviso a Torre de Analógica TV. Sei que estava no rumo certo, a despeito de nosso amigo digital teimar em mandar-me fazer retorno e guiar-me em outras direções. Meu filho telefona preocupado com nossa demora, mas minha esposa o tranquiliza dizendo nossas coordenadas. Ele aproveita para dar umas dicas de estacionamento próximo ao local onde se encontrava.
Ufa! Finalmente, chegamos lá. Encontramos-nos num lugar bem em frente do Circo Tihany. Infelizmente ficamos de frente para o nascente. Isso significava que tinha o sol diretamente batendo em meu rosto. Tiramos muitas fotos do desfile. Chegamos bem no momento em que a banda do Projeto Criança Feliz passava alegremente tocando “Além do Horizonte”, de Roberto Carlos. Desfilavam garbosamente enquanto os músicos de modo vivaz, contagiavam o público espectante. Seguiram após este, alguns colégios do DF e Corporações Militares como, Força Nacional, Exército com sua infantaria, carros blindados, tanques de guerra, Marinha e Aeronáutica, Representantes das Embaixadas, etc.
Tivemos um show à parte nos céus de Brasília. A Esquadrilha da Fumaça nos brindou com um belo espetáculo. Primeiro sobrevoaram-nos ladeando um Hécules quadrimotor com seus caças. Depois fizeram muitas acrobacias, “loopings”, voos cruzados etc. Foi muito movimentado e interessante, embora achasse que pela televisão tivesse sido melhor. Mas por que melhor?
Ora! Não teríamos, meu filho e eu, sofrido insolação no rosto, com queimaduras de primeiro e segundo grau. Tudo isso por não ouvirmos as esposas que nos alertaram sobre o uso de protetor solar. Esqueci-me de passar o bloqueador solar. Meu filho também. Minha esposa e nora ficaram intactas, sem um vermelhão sequer. Mas nós, viramos um pimentão ou tomate maduro. É isso! Quem não ouve conselho, ouve “coitado!”, bem reporta o dito popular.
Havia um carro de som do tipo “trio elétrico”, estacionado numa paralela à avenida do desfile, tocando muito reggae e gritando palavras de ordem geral, protestando por terem sido barradas as feministas que queriam também fazer sua passeata de protesto. Soube pelo Jornal das Sete que uma mulher se despira por completo em público como forma de protesto. Deve ter sido por isso que as autoridades proibiram essa passeata de protesto. Não sei bem o que veio depois, pois isso aconteceu quando já retornávamos para casa.
Liguei meu Gepa e tentei seguir suas instrução para que retornássemos para a casa onde nos hospedamos. Mas o que parecia ser uma tarefa fácil se tornou um grande emaranhado de tesourinhas, ou seja, passear por cada folha do trevo, fazendo looping nos viadutos, como se estivéssemos fazendo crochet ou tricô das vias asfaltadas de Brasília. O meu objetivo era alcançar a Saída Sul. Chegando a ela, estaria em casa, pois saberia o restante do nosso percurso. Mas vi que não seria fácil encontrar a saída desejada, pois todos os acessos à Saída Sul se achavam bloqueados por causa da segurança do já citado desfile. Gastei nessa desventura cerca de ¼ do tanque de gasolina e nada de encontrarmos a tão desejada saída.
De repente encontro a via que certamente me levaria aonde queria chegar, mas o amigo GPS insistia em mandar-me entrar aqui, ali e acolá. As vezes que tentei segui-lo, deu sempre com os acessos bloqueados. Fiquei fulo de raiva, pois olhava a via de acesso à saída sul bem ali, na minha paralela, e nenhum acesso a ela permitido. Parei num posto de gasolina e descobri que estava na pista certa e que deveria somente seguir em frente e não dar trela ao GPS. Dito e feito. Consegui chegar à Saída Sul. Dali até chegar em casa, foi moleza. O caminha até já me conhecia.
Chegando em casa, ao tomar o banho, percebi como meu rosto queimava e repuxava a pele com causa da insolação. Bem feito! Quem mandou não usar o bloqueador solar! Só me restava esperar secar e descamar qual um réptil.