Texto
AS PODEROSAS DE HOJE
Assistindo o Jornal da Manhã , uma matéria sobre as hoje “poderosas”, isto é, sobre nós mulheres, onde as nossas qualidades em todas as areas foram exaltadas, me fez lembrar os filósofos iluministas, lá pelos idos do século XVIII, que acreditavam ser a mulher um ser inferior. Tinham ideias esquisitas a nosso respeito, sustentavam que nos faltava a razão e pela falta de tal o nosso raciocínio era inferior, assim sendo, fomos excluídas da genialidade, contudo, nos foi dado um crédito de confiança no mundo da literatura e das ciências menores.
E sabe por que tais ilustres figuras chegaram a esta conclusão? Basearam-se numa “psicologia natural” e por conta, passaram a nos enxergar como um ser de paixão e imaginação não de conceito.
Entre os “iluminados” destaco a figura de Rosseau, cujo pensamento a respeito da mulher é um gracinha. Diz ele, entre outras pérolas: “ O mundo doméstico é o livro das mulheres, e não há qualquer necessidade de qualquer outra leitura”. Mas tem mais: embora reconhecesse que existia na mulher um “tiquinho” de razão ( inferior ao do homem, naturalmente) e por isso nada mais simples e elementar de ser empregado pela mulher no cumprimento de seus deveres naturais, que compreendiam obedecer ao marido, ser-lhe fiel, cuidar da casa, dos filhos etc.
Ficando dito ainda, que a mulher não cabia a procura das verdades absolutas e especulativas, os estudos filosóficos e matemáticos, pois essas coisas não estariam ao alcance de seu raciocínio.
E dentro dessa inferioridade, como alcançaria a mulher a sua cidadania? Só através de papeis sociais: esposa, mãe, dona de casa.. Nenhuma competência mais e nem atributos lhe restaria
E nesse “pensar iluminista”, fica estabelecido que “ o homem é a causa final da mulher.
Ufa! Ainda bem que mudaram os homens, mudaram-se os conceitos sobre nós.
**************
(com os meus agradecimentos a José Roberto, a quem consultei para a elaboração deste texto)
E sabe por que tais ilustres figuras chegaram a esta conclusão? Basearam-se numa “psicologia natural” e por conta, passaram a nos enxergar como um ser de paixão e imaginação não de conceito.
Entre os “iluminados” destaco a figura de Rosseau, cujo pensamento a respeito da mulher é um gracinha. Diz ele, entre outras pérolas: “ O mundo doméstico é o livro das mulheres, e não há qualquer necessidade de qualquer outra leitura”. Mas tem mais: embora reconhecesse que existia na mulher um “tiquinho” de razão ( inferior ao do homem, naturalmente) e por isso nada mais simples e elementar de ser empregado pela mulher no cumprimento de seus deveres naturais, que compreendiam obedecer ao marido, ser-lhe fiel, cuidar da casa, dos filhos etc.
Ficando dito ainda, que a mulher não cabia a procura das verdades absolutas e especulativas, os estudos filosóficos e matemáticos, pois essas coisas não estariam ao alcance de seu raciocínio.
E dentro dessa inferioridade, como alcançaria a mulher a sua cidadania? Só através de papeis sociais: esposa, mãe, dona de casa.. Nenhuma competência mais e nem atributos lhe restaria
E nesse “pensar iluminista”, fica estabelecido que “ o homem é a causa final da mulher.
Ufa! Ainda bem que mudaram os homens, mudaram-se os conceitos sobre nós.
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(com os meus agradecimentos a José Roberto, a quem consultei para a elaboração deste texto)