A morte e o tempo em nossas vidas
Talvez o canto melhor fosse o encanto da vida que só ela nos traz e, nós com a nossa ansiedade e necessidade de fazer aquilo que queremos, como se isso fosse a verdade, terminamos por destruir. Mas onde está a verdade, onde ela se esconde que de tanto procurar terminamos por nos cansar e nos afastar de nós mesmos.
Todos os dias ela pensava no que ia fazer. Jamais parava. Parar era ociosidade e isso para ela era sinal de preguiça. Arquitetava planos e vivia a sua vida com um sentimento constante de que faltava algo. Nunca esta completa. Haja no tempo certo contratempo que nos conduz a nada e nos leva a lugar nenhum. Isso não é viver.
Um dia ela acordou, fez tudo o que costumava fazer e de repente sentiu-se mal e percebeu que ia morrer. Correram com ela para os hospitais, mas nada conseguiram fazer, seu corpo faleceu e ela se desligou. Veio o enterro e nele, ela que estava bem viva sentia a tristeza das pessoas e reclamava, sem saber o que acontecia.
Alguém que a percebeu pensou alto para ela ouvir: você morreu, busque a luz e ela refutou: morri nada, estou aqui, bem viva! Tentava conversar com as pessoas, mas ninguém a respondia, só aquela pessoa que a via, mas essa dizia coisas que não lhe interessava e ela continuava com a sua peregrinação. Sem paz.
Agora, sentada à mesa, ouvindo o que os outros falavam, ela era obrigada a escutar, coisa que nunca fazia. E teve a chance de aprender coisas que desconhecia. Ouve um momento em que se lembrou de algo que havia escutado há muito tempo, mas como não tinha tempo para nada, também tinha pouco tempo para aprender.
Ouviu sobre a transitoriedade da vida. Ela sabia que um dia seu corpo morreria, mas não se preocupava com isso. Isso era coisa de quem não tinha o que fazer. Agora, que tinha tempo, pensava e descobriu que podia ter feito tantas outras coisas, mas havia desperdiçado o seu tempo, com coisas que o tempo também esquecia.
Talvez o canto melhor fosse o encanto da vida que só ela nos traz e, nós com a nossa ansiedade e necessidade de fazer aquilo que queremos, como se isso fosse a verdade, terminamos por destruir. Mas onde está a verdade, onde ela se esconde que de tanto procurar terminamos por nos cansar e nos afastar de nós mesmos.
Todos os dias ela pensava no que ia fazer. Jamais parava. Parar era ociosidade e isso para ela era sinal de preguiça. Arquitetava planos e vivia a sua vida com um sentimento constante de que faltava algo. Nunca esta completa. Haja no tempo certo contratempo que nos conduz a nada e nos leva a lugar nenhum. Isso não é viver.
Um dia ela acordou, fez tudo o que costumava fazer e de repente sentiu-se mal e percebeu que ia morrer. Correram com ela para os hospitais, mas nada conseguiram fazer, seu corpo faleceu e ela se desligou. Veio o enterro e nele, ela que estava bem viva sentia a tristeza das pessoas e reclamava, sem saber o que acontecia.
Alguém que a percebeu pensou alto para ela ouvir: você morreu, busque a luz e ela refutou: morri nada, estou aqui, bem viva! Tentava conversar com as pessoas, mas ninguém a respondia, só aquela pessoa que a via, mas essa dizia coisas que não lhe interessava e ela continuava com a sua peregrinação. Sem paz.
Agora, sentada à mesa, ouvindo o que os outros falavam, ela era obrigada a escutar, coisa que nunca fazia. E teve a chance de aprender coisas que desconhecia. Ouve um momento em que se lembrou de algo que havia escutado há muito tempo, mas como não tinha tempo para nada, também tinha pouco tempo para aprender.
Ouviu sobre a transitoriedade da vida. Ela sabia que um dia seu corpo morreria, mas não se preocupava com isso. Isso era coisa de quem não tinha o que fazer. Agora, que tinha tempo, pensava e descobriu que podia ter feito tantas outras coisas, mas havia desperdiçado o seu tempo, com coisas que o tempo também esquecia.