AS COXAS DO FRANGO
Não sei se chega a ser trauma de infância, mas nunca comi uma coxa de frango assado naqueles almoços solenes do dia de Natal.
Quando eu era pequeno, meu pai sentava-se à cabeceira de mesa e contava que quando ele era pequeno, meu avô era o senhor feudal e o primeiro a servir-se e escolher a parte do frango que mais lhe interessava.
Agora ele, na condição de pai, também havia adotado a mesma prática que segundo depreendi era passada de geração a geração; a considerada parte nobre pertence ao todo poderoso chefe da família.
Preferi mudar de paradigma, com o se diz atualmente, e deixei que meus filhos escolhessem a parte do frango que mais lhes interessassem, achei que, como eles é ainda estavam conhecendo o mundo e seus sabores era justo que eles se saciassem primeiro.
Eles podem até ter alguns traumas de infância; mas não esse.
Não sei se chega a ser trauma de infância, mas nunca comi uma coxa de frango assado naqueles almoços solenes do dia de Natal.
Quando eu era pequeno, meu pai sentava-se à cabeceira de mesa e contava que quando ele era pequeno, meu avô era o senhor feudal e o primeiro a servir-se e escolher a parte do frango que mais lhe interessava.
Agora ele, na condição de pai, também havia adotado a mesma prática que segundo depreendi era passada de geração a geração; a considerada parte nobre pertence ao todo poderoso chefe da família.
Preferi mudar de paradigma, com o se diz atualmente, e deixei que meus filhos escolhessem a parte do frango que mais lhes interessassem, achei que, como eles é ainda estavam conhecendo o mundo e seus sabores era justo que eles se saciassem primeiro.
Eles podem até ter alguns traumas de infância; mas não esse.