EVANGELIZAÇÃO EMPURRADA GOELA ABAIXO
EVANGELIZAÇÃO EMPURRADA GOELA ABAIXO
A graça Divina, comum a todo ser humano; (e outros seres vivos) dada ao nascer, seria a primeira base teológica numa discussão na inserção evangélica. À parte; e à revelia do conhecimento e do compromisso com a revelação bíblica, ainda que fundamentada no diálogo, sob a bondade do próprio DEUS.
A segunda base teológica seria a própria “Imagem de Deus”, definida como cada um de nós imaginamos e/ou aprendemos; atrelada a nostalgia do paraíso, onde pré supõe começou a pregação do evangelho, na forma de amor e bondade recíproca.
Um debate puro e simples, nos moldes de um fórum acadêmico, não condis com a cultura e os costumes que a sociedade carrega sobre a teologia cristã. Então o que deve ser feito? Aceitar que os incrédulos são nossos irmãos; e que fazem parte da “Imago Dei”?
A partir dessa premissa se nos dispusermos a tratá-los como tal, ainda que a contra gosto caracterizará que estamos em pé de igualdade no tocante ao amor e o perdão, aquele lá dos primórdios do paraíso. É quando temos que abrir o peito á força e procurar fugir das armadilhas que armamos, quando da busca deste perdão; e não enveredarmos pelo afastamento da razão; e nem nos perdermos em ilusões; fazendo-nos de vítimas do niilismo e fugindo da solução prática: ouvir antes de julgar.
Uma conversa amistosa é de mais valia do que a tentativa de conversão do ouvinte, a outras convicções, mesmo que estas sejam consideradas verdades absolutas. Sendo só DEUS a única verdade absoluta do universo.
O mal banal que graça nos incrédulos, não os tornam perdidos á bandeira divina, pois hastear esta é prerrogativa do querer; e não da imposição. A cura, como muitos definem a evangelização, não passa pelo conhecimento do evangelho empurrado goela abaixo, antes sim, de um querer com aceitação sublime do Espírito Santo, remédio maior nesta química contra incredulidade.
(Texto vindo a cachola após um “evangelizador” tentar me empurrar goela abaixo sua doutrina, que pode até ser minha, mas...)