AS GREVES E MAIS GREVES DAS UNIVERSIDADES
Escrevi uma crônica sobre as greves dos professores das federais, mas tirei, pois não achei que estava legal.
Mas não dá para deixar passar em branco e volto ao assunto com outra abordagem, menos discriminatória.
Eu tinha escrito que passo freqüentemente pela reitoria da federal aqui do Paraná e me canso de ver que passa ano vira ano eles estão parados, sempre nos mesmos meses, já é rotina.
E é fácil entendermos isso já que “os caros doutores” fazem greve e ficam em casa recebendo os seus salários regiamente. A grande pergunta é porque disto acontecer.
Como é que pode acontecer isso para esta categoria, afinal eles deveriam ser tratados como qualquer outra categoria profissional.
Eles fazem a greve, ninguém da sociedade fica sabendo quem as detonou, e as informações ficam adstrita aos alunos, os mais penalizados.
Os professores ficam em casa, não vão para a rua fazerem manifestação, não fazem nenhum ruído (isto é para o restolho da sociedade?), nem nada, continuam fazendo as suas outras atividades, talvez aproveitem para fazerem viagens, afinal as greves são em períodos onde são mais baratas, mas mesmo que não viagem poderiam ir, pois é a única classe que eu saiba que faz greve e continua a receber os salários normalmente.
É ridículo isso, e os alunos aceitam com a maior naturalidade em vez de começarem a tomar alguma atitude, afinal aumento de salário não é a mesma coisa que mais verba para a educação.
Precisamos de mais verba para e educação para aumentar o número de vagas, termos novos professores, novas pesquisas, novos laboratórios, novas faculdades e não ficar aumentando o salário dos mesmos sempre, sem renovação.
Dentro do ensino superior as federais já são cada vez mais uma classe em extinção, pois os particulares, ainda mais se tivessem mais subsídios do governo, acabariam sendo muito mais baratas para ele que poderia ir cuidar melhor do ensino básico e técnico.
Fereral todos sabemos que é para a elite que possue boa formação no ensino particular, tirando as quotas e os cursos menos procurados, que vão formar na sua maioria os pofessores dos ensino básico.
Frequentei o ambiente algumas vezes e sei da má qualidade de muitos professores, enquanto que outros carregam a instituição nas costas, pelo menos no nível técnico e didático.
Tem profissionais que continuam indo normalmente às universidades como observo, durante as greves, mas é muita covardia greve com salários sendo mantidos.
Incrível como os alunos aceitam estas rotineiras greves sem nunca terem se posicionado contra elas, já que são os maiores prejudicados e aula reposta não tem a mesma qualidade que aula normal. Todos ficam querendo acabar logo ou passando trabalhos para substituí-las.
Não acredito que esta classe de profissionais precise de greve todos os anos. Estas paradas só mostram que o país precisaria mudar a forma da gestão destas faculdades.
Em toda greve sempre vejo os interessados nas ruas reivindicando, então por que será que não vemos estes professores na rua?
Eles não deveriam ter nenhum privilégio que outros profissionais quando fazem greve não tem. Se querem tantas greves, pois que tragam para a sociedade as informações que precisamos para sabermos se estão com a razão ou não. Eu tenho minhas dúvidas.
No mínimo, a impressão que tenho é que eles são muitos irresponsáveis por tão freqüentes serem estas greves e os alunos, como imaturos que ainda são, embora pensem que não, não vêem que estão ficando do lado errado e que são os maiores perdedores nisso tudo.
Eles deveriam fazer as anti-greves contra esta freqüência costumeira dos seus mestres, uma inovação neste setor da sociedade seria muito bem vinda, antes que o estudo público superior perca também todo o encanto, se é que já não perdeu, assim como já acontece com as outras estâncias da educação.
www.hserpa.prosaeverso.net
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br
Escrevi uma crônica sobre as greves dos professores das federais, mas tirei, pois não achei que estava legal.
Mas não dá para deixar passar em branco e volto ao assunto com outra abordagem, menos discriminatória.
Eu tinha escrito que passo freqüentemente pela reitoria da federal aqui do Paraná e me canso de ver que passa ano vira ano eles estão parados, sempre nos mesmos meses, já é rotina.
E é fácil entendermos isso já que “os caros doutores” fazem greve e ficam em casa recebendo os seus salários regiamente. A grande pergunta é porque disto acontecer.
Como é que pode acontecer isso para esta categoria, afinal eles deveriam ser tratados como qualquer outra categoria profissional.
Eles fazem a greve, ninguém da sociedade fica sabendo quem as detonou, e as informações ficam adstrita aos alunos, os mais penalizados.
Os professores ficam em casa, não vão para a rua fazerem manifestação, não fazem nenhum ruído (isto é para o restolho da sociedade?), nem nada, continuam fazendo as suas outras atividades, talvez aproveitem para fazerem viagens, afinal as greves são em períodos onde são mais baratas, mas mesmo que não viagem poderiam ir, pois é a única classe que eu saiba que faz greve e continua a receber os salários normalmente.
É ridículo isso, e os alunos aceitam com a maior naturalidade em vez de começarem a tomar alguma atitude, afinal aumento de salário não é a mesma coisa que mais verba para a educação.
Precisamos de mais verba para e educação para aumentar o número de vagas, termos novos professores, novas pesquisas, novos laboratórios, novas faculdades e não ficar aumentando o salário dos mesmos sempre, sem renovação.
Dentro do ensino superior as federais já são cada vez mais uma classe em extinção, pois os particulares, ainda mais se tivessem mais subsídios do governo, acabariam sendo muito mais baratas para ele que poderia ir cuidar melhor do ensino básico e técnico.
Fereral todos sabemos que é para a elite que possue boa formação no ensino particular, tirando as quotas e os cursos menos procurados, que vão formar na sua maioria os pofessores dos ensino básico.
Frequentei o ambiente algumas vezes e sei da má qualidade de muitos professores, enquanto que outros carregam a instituição nas costas, pelo menos no nível técnico e didático.
Tem profissionais que continuam indo normalmente às universidades como observo, durante as greves, mas é muita covardia greve com salários sendo mantidos.
Incrível como os alunos aceitam estas rotineiras greves sem nunca terem se posicionado contra elas, já que são os maiores prejudicados e aula reposta não tem a mesma qualidade que aula normal. Todos ficam querendo acabar logo ou passando trabalhos para substituí-las.
Não acredito que esta classe de profissionais precise de greve todos os anos. Estas paradas só mostram que o país precisaria mudar a forma da gestão destas faculdades.
Em toda greve sempre vejo os interessados nas ruas reivindicando, então por que será que não vemos estes professores na rua?
Eles não deveriam ter nenhum privilégio que outros profissionais quando fazem greve não tem. Se querem tantas greves, pois que tragam para a sociedade as informações que precisamos para sabermos se estão com a razão ou não. Eu tenho minhas dúvidas.
No mínimo, a impressão que tenho é que eles são muitos irresponsáveis por tão freqüentes serem estas greves e os alunos, como imaturos que ainda são, embora pensem que não, não vêem que estão ficando do lado errado e que são os maiores perdedores nisso tudo.
Eles deveriam fazer as anti-greves contra esta freqüência costumeira dos seus mestres, uma inovação neste setor da sociedade seria muito bem vinda, antes que o estudo público superior perca também todo o encanto, se é que já não perdeu, assim como já acontece com as outras estâncias da educação.
www.hserpa.prosaeverso.net
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sass – www.graal.org.br