Pelo amor de Deus dance!
“Ninguém se importa se você não sabe dançar, levante e dance.”
A afirmação à cima contém muito mais significado do que um mero “não se importe com o que vão falar de você”. Algumas coisas são imprescindíveis na vida, e viver é uma delas. Mas como viver quando estamos inseridos em uma sociedade massacrante, antibiótica?
Alguém disse certa vez que os “homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem-se do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fosse morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.”.
Um dos motivos que nos move a querer tanto dinheiro é o manter as aparências. E é nisso que perdemos a liberdade... Começamos por perde tempo tentando ganhar dinheiro. E os mais bem intencionados de nós querem tanto esse dinheiro para aproveitar o tempo, sem saber, que já o perdeu e que este não volta mais. Depois nossa posição econômica nos define em um sistema de casta e estamos aprisionados no que podemos ou não podemos fazer através das aparências que precisamos manter para fazer parte deste ou daquele circulo.
É triste quando percebemos que o que move nosso comportamento não é mais a ética, a moral ou a justiça e sim o tipo de pessoa que queremos que os outros vejam em nós.
Quando nos levantamos para dançar, quando o fazemos, ficamos preocupados no passo certo e na cadencia perfeita. Quando na verdade poderíamos estar aproveitando o conto com outras pessoas o sacudir o esqueleto.
Pelo amor de Deus dance, simplesmente dance, siga o conselho de Claire em “Tudo acontece em Elizabethtown” pule em um pé só e balance a mão bem alto acima da cabeça, dê giros em torno de si mesmo... Feche os olhos e esqueça a vida!
Entramos nas academias para ficarmos sarados quando na verdade deveríamos fazer para ficarmos saudáveis. Fazemos aulas de dança para não passar vergonha nas festinhas, quando na verdade deveria ser por que gostamos de dançar.
Não me entenda mal, acho verdadeiramente que deveríamos nos dedicar as pessoas e esquecer o nosso próprio umbigo. Neil diz que não dissemos a verdade com medo do que as pessoas vão pensar de nós, queremos manter a imagem e por fim acabamos por adorar a nossa própria imagem. Não é o que as pessoas pensam de você que te faz ser que é. É o que você diz que te faz ser quem é. É muito bom saber que gostam de nós pelo que somos. Nada a mais e nada a menos. Melhor ainda perceber isso no ato das pessoas ao invés de nas palavras delas. E como fazer com que gostem de você se você não consegue ser verdadeiro. Quantos de nós já não sabemos mais quem somos pelo simples fato de que vivemos uma eterna mentira. Inventamos uma pessoa que não existe para que gostem de nós...
Viaje para se divertir. Tire fotos para guardar de lembrança, não para que as pessoas vejam no facebook. Aceite um conselho: “Desfrute de seu corpo, use-o de toda maneira que puder, mesmo! Não tenha medo do seu corpo ou do que as outras pessoas possam achar dele. É o maior instrumento que você jamais vai construir.” [Filtro Solar]
A vida não vai valer a pena se você não puder ser você mesmo. Um dos motivos para que até gêmeos tenham lá suas diferenças é que cada um tem um lugar e uma história no mundo. Viva a sua história, aproveite-a bem. Não viva querendo ser alguém que não é. Pois, quando alguém amar você, será pelo que você verdadeiramente é, será pelas tuas faltas e erro, por ser neurótico (a) ou compulsivo (a). Lembre-se, são nossos defeitos que nos fazem únicos.