E O PALHAÇO QUEM É?

E O PALHAÇO QUEM É?

Conta o confrade e amigo J. Cláuver, mineiro de Santana do Riacho/MG, em seu livro Sob as BRUMAS DA SERRA do CIPÓ, que seu personagem o Zé da Guiomar era o típico contador de histórias, estórias e causos. Ele era fazendeiro daquelas bandas das Minas Gerais.

Conta o Cláuver em seu livro que Zé da Guiomar certa vez, ao patrocinar um cargueiro de burros, mulas e cavalos chegou ao arraial de Rio do Peixe. Lá estava armado um circo. Aliás, lembro-me que na minha cidade até a década de 1980 era comum a estada de circos e parques de diversões, ocasião em que a diversão era garantida às crianças, jovens e adultos.

Mas... Mas... Voltando à vaca fria... O Zé da Guiomar comprou o bilhete de entrada para o circo, assentou-se na arquibancada de madeira, comeu pipoca, teve a perna relada pela moçoila-pipoqueira... E se encantou com as ¨muiéres¨ das pernas lisas como ¨abóbora¨ que iniciaram a apresentação dançando o ¨cancan¨ no picadeiro.

No decorrer das apresentações dos ¨artistas do circo¨ aí ele surgiu vistoso: O Palhaço... Com toda a pompa, calças e colarinhos folgados. Segundo J. Cláuver, através do seu personagem, as calças do Palhaço tinham pra lá de metros... E ele deu saltos, cambalhotas, piruetas e finalmente subiu ao trapézio. Imagine o que aconteceu...

O Palhaço pulou no vazio. Mas ele estava seguro por uma corda. E, à medida que descia, de cabeça para baixo, as calças iam se enroscando na corda até o Palhaço chegar ao picadeiro.

Surpresa: quando o Palhaço tirou a peruca-careca e as calças quem apareceu?

Uma Mulher!

E Zé da Guiomar resfolegou: QUE MULHER!

F I M.