Meu diário de cinema: MIB-3
Contrariando minhas expectativas, MIB 3 foi um bom filme. As referências foram bem sagazes, as piadas funcionaram bem, não atrapalharam o enredo, e não achei ele tão sentimentalóide como Rubens Ewald tinha dito.
A história, resumindo, é sobre um bandido intergaláctico que volta no tempo para matar K (Tommy Lee Jones). J (Will Smith) vai em seu socorro e encontra um K (muito bem interpretado por Josh Brolin) diferente do amargurado parceiro com que está acostumado a trabalhar.
Senti falta da presença de três personagens: Zed (Rip Torn), o chefe dos homens de preto; o cachorro falante e o muambeiro alienígena (Tony Shalhoub) que sempre perdia uma cabeça quando os agentes vinham visitá-lo. Embora tenham explicado a ausência de Rip e tenham feito referências ao cachorrinho, não sei, acho que faltou maiores explicações.
Quinze anos depois do lançamento do primeiro filme, essa continuação fez muitas homenagens á ele. O novo olhar para com a agência (mesmo que seja a agência do passado) revela um pouco disso. Só que a história também foi além - esse é o grande diferencial dessa continuação para a segunda. Ela nos mostrou algo mais, uma história subterrânea. Conseguiram uma proeza (no mundo das continuações hoje essa é uma proeza realmente): serem fiéis á história e originais ao mesmo tempo. No final do filme, com os créditos veio a surpresa: o roteiro era de Ethan Cohen. Tá explicado.