“A inocência” Mostra para a menina mulher... O que lhe guarda, o futuro!
A inocência da “menina” está no amanhecer de um novo dia. E alheia às ciladas do futuro, sorri, sorri aberta para o mundo! E dos seus desejos insaciáveis, segue, passo a passo, para um mundo, que segue a ordem lógica, que começa, e da origem ao dissertar o seu objetivo, a uma visão do presente, para não mudar o seu futuro.
Mas ali está ela para aprender lições. E junto a um constrangimento de uma forma direta, usa como subterfúgio o seu olhar que se esconde num vazio, como apertar a sua alma. E assim a sua consciência do momento, da conta do seu descuido. E num sorriso envergonhando, a sua imagem aparece arrastada em frente ao espelho. E ali ele revela a tão sonhada surpresa, e em meio à realidade, presa a um fio de pudor, mostra para a menina mulher, o que lhe guardava o futuro. “O símbolo de sua fertilidade”, “ o seu direito de ser mãe”, carrega junto ao seu ventre. “ A ternura de um inocente”, que enreda na mente daquela menina inocente, a maior certeza... Que fez a melhor encomenda! E assim nesta substância deste momento sutil, predomina a conquista do momento, e a figura escondida no silêncio, move-se na soma difusa, a criança, o bebe que ainda não está pronto. E nesta fronteira entre a criança é o adulto, circula em uma geografia
angelical. E no limite entre o afago e dores, a mãe abraça o seu filhinho inocente, frente a frente seus olhinhos pequeninos fogem dos seus, e dizer o que o pequenino inocente!! Sente, que é impossível.
E assim na ordem do seu silêncio, toca em seus bracinhos a mamãe, e fala com todo carinho... Fiquei feliz em te ver, minha... Inocente criança. E aquela menina inocente, ansiosa de repente, vê chegar a sua idade adulta e entende, que a experiência de viver a transformação, foi apenas viver a uma situação de uma passagem de abrir e fechar de portas, e de poder passar sem dificuldades por elas, pois o contorno de seu corpo lhe mostra, que hoje ela não é mais uma criança. E como qualquer mulher tem em mente, uma visão realista, da sua própria aparência. Então enxuga os olhos a mulher, e no embalo de uma canção de ninar bem distante, dorme, dorme a inocente menina, na sua infância, a sonhar... !
Neire Lu.
Roberto,todos nos temos 24 horas por dia à nossa disposição, mas estou certa de quevocê conhece e aproveita bem essas horas para produzir. Trabalhar, se cuidar,se divertir e de cultivar novas relações. Mas na sua agenda não poderia faltaras suas deliciosas poesias, como o dia e a noite e as estações do ano. Enesses eventos circulares, domina e administra passo a passo a suas belaspoesias. E nesta lógica de suas prioridades ,escolhe deixar que o futuro torne o seu presente auma estratégia, para que possa atingir o seu propósito.
E assimRoberto Cavenatti, me propus a ilustrar ainda mais, as suas belas poesias, dei uma forma especial, e assim, abrilhanteium pouco mais o nosso trabalho. Então, aprisionei seus momentos poéticos com asminhas recordações. E assim se deu esta bela crónica; “A inocência...” “Mostrapara menina mulher..., o que lhe guarda o futuro”.