Um pequeno arrependimento
Recentemente, arrependi-me de ter aceitado a sugestão de colegas para entrar no Facebook. Eu achei que seria uma boa oportunidade para divulgar minhas ideias e discutir sobre assuntos que acho relevantes mas, pelo que vejo, as pessoas só estão interessadas para saber de fofocas e assuntos triviais, como um pequeno incidente no qual eu disse que um colega tinha cara de pão doce, que chegou a virar tema de uma história em quadrinhos. Isso me decepcionou um pouco porque eu vi que ninguém parece entusiasmado com os assuntos que quero divulgar, sejam sociais, culturais ou artísticos. Mas uma história em quadrinhos faz o maior sucesso. Nada contra mas, eu queria que as pessoas usassem a Internet para o que é importante também. No final, eu só faço sucesso quando meu nome está associado a algo tolo e que consideram engraçado.
Sempre quis usar a Internet para fazer coisas relevantes, como discutir temas inteligentes, falar sobre os livros que gosto de ler. Não gosto de fofocas. Podem ser divertidas mas, não acrescentam nada e, sinceridade, podemos passar muito bem sem elas. Recentemente, tenho usado o Facebook para divulgar o que escrevo e vejo que ninguém comenta ou lê. Mas uma fofoca logo se torna o assunto preferido deles. E, na maioria das vezes, quando sabem que a gente não quer que comentem, aí é que comentam.
Bem, as únicas coisas que não estou desgostando no Facebook são o Cantinho do Leitor, que a Garcia Edizioni, pela qual publiquei meu livro me convidou a participar, a amizade de um rapaz que tem me ajudado muito, chamado Leandro e de um americano com quem me correspondo. O resto, não está me agradando. Não gosto nem um pouco de ver que o povo só está interessado em ver meu nome associado ao que é banal. Queria que discutissem assuntos inteligentes.