AH, QUE SAUDADES DO CANAL 100!!!!
Ah, que saudades do Canal 100 que passava futebol em câmara lenta, closes e ângulos nunca vistos antes! A bola dividida, campo massacrado, grama arrancada pelas chuteiras dos jogadores. Ah, que saudades! Sem falar nos closes nas torcidas quase sempre mostrando pessoas com pequenos rádios de pilhas aos ouvidos, sorrisos sem dentes, tudo isso nos tempos que antecederam aos shoppings e aos vários cinemas do empresário Adriano Bernardino.
Ah, que saudades da musica “ah, que bonito é...” que exibindo filmes sobre futebol produzidos pelo Canal 100 de Carlos Niemeyer, nos anos 70, 80 e meados dos anos 90, em Manaus.
Marcou o ideário de muitos de minha geração de 60 que, como eu, que já rompeu a barreira de meio século de existência! Essas lembranças povoam a memória dos de ontem; mas, infelizmente, não na geração de hoje, internectada e da era da TV a cabo!
Ah, que saudades senti ao ver de novo o jogador Berg que, aos 19 anos de idade, saiu do time do Rio Negro direto para a equipe em formação do time do Botafogo e fora saudado pelo narrador do Canal 100, como a maior esperança do time do Botafogo daquele ano, fazendo dois gols contra o Flamengo e chegando à Seleção Brasileira, O ano era 1983.
Meu saudosismo foi despertado por Hilton Frazão Andrade que vem me causando vários momentos de alegria e me fazendo entrar em um túnel particular de lembranças, como se desejasse arrancá-las definitivamente de meu coração e partilhá-las com meus leitores. Se fora esse seu propósito e desejo, está cumprindo a meta objetivamente. Sou movido a saudosismos e saudades do que já fui, fiz e deixarei para as novas gerações.
A cada volta ao passado em crônicas que escrevo e publico pelo facebook e em meus blogs, recebo um vídeo de Hilton Frazão Andrade. E, a cada vídeo que recebo, o Hilton me faz penetrar cada vez mais fundo em lembranças e arrancá-las para dar de presente a todos, essas coisas fantásticas de um passado recente, em forma de crônicas.
O primeiro vídeo que recebi de Hilton, mostravam aviões do passado da companhia Cruzeiro do Sul. Amigo, sou apenas refém de lembranças registradas em crônicas que escrevo em meu notebook, e que brotam como sangue escorrendo de meu coração, sem matar-me por isso.
Ah, amigo, como viajei com seu vídeo hoje, principalmente porque o amazonense Berg, contrato arrojado do Botafogo, no ápice de seu jejum, deu um sacode no Flamengo, pentacampeão da Taça Guanabara e campeão brasileiro de 1983.
Contra o tradicional toque de bola que levou o Flamengo estava à garra do determinado amazonense Berg, nos pés de quem estavam depositadas as esperanças dos torcedores e que deu o passe para companheiro Geraldo fazer o segundo gol com e o próprio Berg em uma arrancada impressionante, fez o terceiro gol do jogo. Apesar de o goleiro Raul, do Flamengo, ter feito defesas milagrosas defesas na partida, só deu Botafogo três, Flamengo zero, dentro do Maracanã!
Fiz uma grande viagem ao passado!