Um sonho insensível
Hoje acordei com uma enorme vontade de ser insensível. Um desejo árduo de menosprezar atitudes alheias. E ser fria o suficiente para não sofrer com algumas de suas ações. De repente, vejo-me acolhida em seus braços e aspirando seu cheiro. Ah! Reflexão imediata. Fatos atormentam o cotidiano e qualquer movimento torna-se suspeito. Angustiante. O coração e a alma tentam buscar por harmonia, mas, infelizmente, o desespero agita a monotonia. É como se um sentimento consistente alertasse de maneira si-len-ci-o-sa! Lamentavelmente, as cordas vocais desse sentimento começam oscilar com mais frequência. Endossando mais ainda que o receio da ausência, evidencia cada vez mais uma larga distância entre dois eternos amantes.