PROVA DOS NOVE
De repente é só o que nos resta:
O sol, a lua, uma única rosa no vaso;
No jardim o balouço das folhas que se deixam beijar
Ora pelo sol ora pelo vento ou pelo luar;
As lembranças confundindo-se com saudades;
Na vida o caminho que se alarga lá, bem longe...,
Em fim, tudo isso, é tudo!
Porém, inesperadamente se percebe que, o sol pode ser visto como unidade, entretanto, é fonte;
A lua se lhe definem como satélite, no entanto se volve valiosa entre conceitos; conquanto o que possui uma única semente pode a partir daí, florir o mais inóspito dos terrenos.
E embora o balouçar das árvores suscite lembranças atraindo saudades, é no farfalhar da folhagem, no cair e apodrecer de algumas folhas, que surpreendentemente se observa que, nada se perde...
E assim é que, os noves fora, o que nos resta, não é pouco – mas sim um tesouro!