"QUE UM NASCE PRA SOFRER ENQUANTO O OUTRO RI". VOCÊ ACREDITA NISSO MESMO?
Esta música do grande Tim Maia, que nos embalou nos anos setenta/oitenta com o seu vozeirão, dão mostra de como muitos seres humanos se acham um “joguete” do acaso.
Esta visão distorcida que muitas religiões pregam dá a entender que tudo é aleatório na vida do ser humano enquanto todo o resto no Universo é perfeito.
Que a vida do ser humano é ditada como se dita a sorte numa mesa de roleta.
O Universo seria o tapete verde da jogatina e sorte de quem nascer em países nórdicos com padrão de qualidade de vida altíssimo enquanto outros nascem em nações paupérrimas como o Haiti.
Que uns “felizardos” nascem em berços de paz e prosperidade como no Canadá e outros nascem em lugares corroídos pela violência como na Somália.
Que outros nascem em países de plena liberdade de expressão como na Holanda e outros em países fechados como na Coréia do Norte.
Por outro lado dentro de um mesmo país pacífico e cheio de regalias sociais, como na perfeita Noruega, surge alguém na multidão e mata dezenas de pessoas sem nenhuma causa aparente e que choca e deixa estarrecida toda aquela comunidade.
E quantos irmãos, dentre outros da mesma família, nascem com tantos problemas ou engendram por caminhos tortuosos como a droga, enquanto outros seguem a sua vida tranquilamente sem maiores percalços sendo filhos do mesmo pai e da mesma mãe.
Muitos não param para pensar e, aceitando este conceito repetido por Tim Maia na sua música e pelas igrejas, não vêem que assim pensando estão julgando, se crêem, em uma divindade extremamente arbitrária e porque não dizer sádica.
Um deus que não mereceria a mínima consideração, mas isto não pode ser, pois tudo o mais que nos rodeia é perfeito nos mínimos detalhes, embora alguns cientistas citem que o Universo é resultado de um imenso caos.
Mas tudo é perfeito neste “caos”.
As órbitas celestes, as correntes marítimas, as correntes de ar que nos refrescam, tudo se entremeando perfeitamente.
Engraçado. O ser humano poderia fazer um paralelo da vida dele com o que acontece na natureza:
Nesta o equilíbrio, apesar de tênue, é perfeito, e ela só se torna perigosa quando o ser humano causa algum desequilíbrio, como quando faz um dique no lugar errado, corta a mata indevidamente, entulha de lixo os canais naturais de escoamento, joga mais lixo no ar livre do que o meio ambiente é capa s de reciclar, mata os predadores de uma determinada região natural criando as pragas e assim por diante.
O planeta é um exemplo do como o ser humano é um insensato grotesco no seu atuar.
Quer dizer que o ser humano destruiu tudo a sua volta, está vendo a calamidade do efeito estufa, está vendo todo o planeta em colapso, sabendo que a culpa foi dele, mas,...
Mesmo assim, acha que só o seu sofrimento pessoal não foi culpa dele e sim de um deus que gosta de jogatina e de se divertir de forma sádica dando a um uma enfermidade congênita, a outra uma deficiência mental, àquele outro um corpo todo defeituoso e a alguns felizardos olhos verdes em corpos perfeitos.
E, nestes de olhos verdes e de corpos perfeitos, ele coloca, só para sacanear, uma esquizofrenia e só para curtição, em outro, uma pequena bipolaridade de nível IV, ou um cancerzinho aos trinta anos, só para ver o circo pegar fogo.
É assim que o ser humano julga o seu Deus e ainda se diz crente, sem cair em si que Deus sem perfeição não é Deus.
Mas se Deus então é perfeito como é que os seres humanos são tão dispares?
Por que será que justamente neste ponto, na vida pessoal de cada um, o ser humano não se atente que provavelmente ele próprio também tenha sido o causador do seu próprio sofrimento?
Que provavelmente ele tenha tido tudo também em outras eras, a nível pessoal, tudo sadio, belo e salutar, assim como nos foi dado tudo o resto de mãos cheias ao longo de milênios pela sabia natureza?
Será que é só uma coincidência a vida da maioria dos seres humanos estarem uma balbúrdia, assim como esta o mundo natural a nossa volta? Será que não foi ele também que a tornou assim e hoje colhe os frutos que colheu?
Porque será que no caso da provavel futura falta d’água, nas contínuas enchentes, nos terremotos, nos tsunamis, nos vulcões voltando às atividades e parando os aeroportos pelo mundo, nas crises econômicas que estão pipocando por aí, porque será que nestes casos o ser humano não joga mais a culpa em Deus?
Não será porque sabe que é tudo resultado da sua errada atuação?
E mesmo assim ainda acha que o sofrimento que assola o seu irmão ou a sua, ou a felicidade de outro ainda é obra do acaso, obra de um deus jogador e sádico no caso do ser humano?
Está na hora de o ser humano assumir, também nisso, que é o único culpado e buscar as respostas.
Ninguém nasce prá sofrer se este sofrer não está sendo justo ou sendo útil para algum aprendizado que deveria ter ocorrido lá atrás.
A ciência não diz que tudo é causa e efeito? Porque na vida do ser humano isto seria diferente?
As pessoas dizem que crêem nos ensinamentos de Jesus, mas se esquecem que ele falou que ‘o que o homem semeia isto ele colherá’.
Disse “isto ele colherá”.
“As pessoas não nascem para sofrer nem para serem felizes, elas nascem para colher e aprender”. Os frutos que plantaram é que ditarão a forma.
Colheitas do que foi sendo plantado, mas se você acha que a vida é uma só,então nada tem explicação e os cientistas teriam razão nisso também: a vida é resultado de um enorme caos.
Mas cabe o conselho do mestre Abdruschin:
‘Ponderai que cada passagem pela Terra é uma breve escola que não termina para vós com a desencarnação. Vivereis continuamente ou morrereis continuamente! Usufruireis felicidade contínua ou sofrimento continuo’. Abdruschin em Na Luz da Verdade - www.graal.org.br