Paralelismos
Nas ditaduras não existe a “compreensão sobre os direitos dos meios de informação de levar a verdade ao povo”.
Nas democracias, nem sempre os meios de informação têm a intenção de levar a verdade ao povo. É preciso saber se o jornal vai vender ou que IBOPE vai ter o programa.
Muitas ditaduras não reconhecem o direito de ir e vir, de as pessoas deixarem o seu país e a ele retornarem depois.
Nas democracias o direito de ir e vir é garantido, mas nem sempre exercido pela maioria das pessoas, que muitas vezes não conseguem ir de um bairro a outro, na mesma cidade, ou de uma cidade a outra, dentro do mesmo estado, por não disporem de recursos.
Nas ditaduras as fontes oficiais nem sempre concedem uma abertura maior para que os jornalistas realizem o seu trabalho.
Nas democracias os jornalistas têm total abertura para a realização do seu trabalho. Só que esse trabalho deve preferencialmente agradar ao sistema econômico dominante, dentro ou fora do país. Ou o jornalista pode perder o emprego.
Nas ditaduras a imprensa autorizada à veiculação da informação “é comumente acusada pela população de mentir ou silenciar diante dos problemas que preocupam o povo”.
Nas democracias a imprensa autorizada nem sempre veicula o que o povo deveria realmente saber, não se podendo descartar perseguições a jornalistas que insistam na prática de um trabalho totalmente independente.
Com base nesses paralelismos, como você prefere o ovo: frito ou cozido?