O amor está em baixa

Basicamente existem duas paixões: amor e ódio. Para filósofos isso aqui é conversa de botequim. Para mim, que não sei de filosofia, só posso dizer, que amor e ódio, são as expressões do que eu vivo.

Carrego em mim, o carma de sempre querer amar. Não sei usufruir da vida de outra forma. Eu poderia ser bobo, ter muitos amigos, e dar muitas gargalhadas num barzinho, rindo à custa da minha felicidade perdida. Mas, sinceramente não consigo. Até faço isso, pois ter amizades não é algo ruim. Às vezes, é desnecessária e pobre. Há muita gente que gosta dessa pobreza. Tem gente que só tem amigos na net...

Com isso, quero dizer, que amar é muito importante. Infelizmente, o demônio, apelidado pelo evangélicos (principalmente) não passa mesmo é do ódio. O ódio que carregamos dentro de si. Demônio não é uma figura de chifres. Demônio é, nada mais, nada menos, que o sentimento de ódio, que podemos chamar de agressividade, maldita. Cuspi nas pessoas, em forma de ódio, é o demônio que cada um carrega em si. Pena que hoje, existem demônio com cara de anjos. Os demônios de hoje não vociferam e cospem fogo como dragão, ao contrário, expressam sua agressividade na bobagem, disfarçada de felicidade plena. É o riso, é o 'aff' é a perda de tempo. Aí está o demônio moderno.

O demônio está na festa, quando a mulher superproduzida, se recusa a dançar com um homem. Ele lhe estende a mão, sendo gentil e amoroso, e ela, superproduzida, ou talvez, superpoderosa, não aceita o convite. Não aceita porque não quer; "porque não é obrigada". Não aceita, porque “ninguém tem esse direito”. “Eu não preciso ficar com você!!!”. “Você não está a altura da minha beleza!!!”. “Você não me merece”. “Saia daqui!” “Quem é esse?!!!kkkkk”. Os homens, claro, viram bobos. Bobinhos. Correm atrás de qualquer rabo de saia. E aí, se perdem. As mulheres (algumas, evidentemente), se tornaram trator; passam por cima do outro, e quando olham pra trás, é pra confirmar se esmagaram o maldito invasivo.

Pena que hoje, o demônio é essa maldição, chamada amizade. Que não diz nada, e não serve à muita coisa. Ou seja, a amizade é a expressão de que não existe mais solidão. E, engraçado, é que a solidão, é a nossa melhor amiga. Ela sim, é o aviso verdadeiro, do que realmente somos. Ela não pode ser inimiga, pois todos, querendo ou não, sempre vamos nos olhar nos espelho: e lá, vai está escancarado, o que somos – pessoas sozinhas, que, até podemos andar cheio de amiguinhos, mas, que na hora H, estamos sozinhos. E o coração, esse dito, que é mais que fisiologia, ele está partido. E, todos nós, carecemos de uma alma gêmea.

O meu amor só é terno, porque acredita ser eterno. Nunca desistirei disso...de acreditar na minha linda, sonhada e sempre perseguida: princesa! Não sei onde você está, mas sempre te procurarei. E, não utilizarei a amizade falsa e boba, pra dizer isso; utilizarei, a única coisa que me resta na vida: amar!

arrab xela
Enviado por arrab xela em 23/01/2012
Reeditado em 23/01/2012
Código do texto: T3456993
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