O QUE ME ATRAI....
Escolho o que é mais difícil. Se me desafia, tô dentro. Coração inquieto, não dá a mínima para quem está ali, diante de mim, “dando mole”. Quero o outro. Aquele que castiga, que fala que vem e não vem, que tripudia em cima de mim. E eu ainda gosto. Não é à toa que sou Corinthiana. O time perde, vai para a segundona, volta, perde de novo e eu ali: firme e forte na torcida. Isso me lembra a tal mulher de malandro. Apanha, apanha, mas não se dá por vencida.
Deixo passar oportunidades que poderiam até ser interessantes, mas se não me dá trabalho, não tem graça. Gosto do jogo. Principalmente quando dou as cartas. Melhor ainda quando finjo ser comandada, mas na verdade eu é que tenho o controle da situação. Aí dou muitas risadas pensando em como alguns homens são inocentes. Dão bandeira que não estão afim, mas acabam se entregando “de bandeja” numa simples conversa pelo MSN. “Demorou a entrar hoje, hein? Me disse um moço “desinteressado” deixando claro que estava lá do outro lado da cidade, grudado no PC, esperando meu MSN dar sinal de online.
Claro que se eu disser que o dito cujo estava me esperando entrar no MSN, ele vai negar até a hora da morte. “Imagine, perguntei por perguntar” e vai inventar uma série de desculpas sem pé nem cabeça para justificar o vacilo. Tarde demais. Vacilou, dançou!
Mas nesse caso, dei mais uma chance ao “distraído”. Por conta de um belo par de olhos verdes, achei por bem relevar. Sábia decisão.
Agora já estou achando que ele “tá facim” demais. Dia desses apareceu aqui sem avisar. Pelo sim, pelo não, deixei entrar. Estava mesmo num fim de semana desses sem muitas expectativas e uma companhia nessas horas faz bem. Mas nem sempre o mar está para peixe. Melhor dizendo, nem sempre estou para visitas sem aviso prévio. Quando quero, vou atrás, dou sinais, tomo minhas iniciativas.
O que me atrai é a conquista, o gosto de enfrentar os desafios e vencer. Mas depois que consigo, o jogo perde a graça. Tá na mão, tá muito fácil. E lá vou eu, correr atrás do que me atrai...
By Angela Ramalho
Imagem: Google
http://naosoupatriciamaissoupoeta.blogspot.com
Escolho o que é mais difícil. Se me desafia, tô dentro. Coração inquieto, não dá a mínima para quem está ali, diante de mim, “dando mole”. Quero o outro. Aquele que castiga, que fala que vem e não vem, que tripudia em cima de mim. E eu ainda gosto. Não é à toa que sou Corinthiana. O time perde, vai para a segundona, volta, perde de novo e eu ali: firme e forte na torcida. Isso me lembra a tal mulher de malandro. Apanha, apanha, mas não se dá por vencida.
Deixo passar oportunidades que poderiam até ser interessantes, mas se não me dá trabalho, não tem graça. Gosto do jogo. Principalmente quando dou as cartas. Melhor ainda quando finjo ser comandada, mas na verdade eu é que tenho o controle da situação. Aí dou muitas risadas pensando em como alguns homens são inocentes. Dão bandeira que não estão afim, mas acabam se entregando “de bandeja” numa simples conversa pelo MSN. “Demorou a entrar hoje, hein? Me disse um moço “desinteressado” deixando claro que estava lá do outro lado da cidade, grudado no PC, esperando meu MSN dar sinal de online.
Claro que se eu disser que o dito cujo estava me esperando entrar no MSN, ele vai negar até a hora da morte. “Imagine, perguntei por perguntar” e vai inventar uma série de desculpas sem pé nem cabeça para justificar o vacilo. Tarde demais. Vacilou, dançou!
Mas nesse caso, dei mais uma chance ao “distraído”. Por conta de um belo par de olhos verdes, achei por bem relevar. Sábia decisão.
Agora já estou achando que ele “tá facim” demais. Dia desses apareceu aqui sem avisar. Pelo sim, pelo não, deixei entrar. Estava mesmo num fim de semana desses sem muitas expectativas e uma companhia nessas horas faz bem. Mas nem sempre o mar está para peixe. Melhor dizendo, nem sempre estou para visitas sem aviso prévio. Quando quero, vou atrás, dou sinais, tomo minhas iniciativas.
O que me atrai é a conquista, o gosto de enfrentar os desafios e vencer. Mas depois que consigo, o jogo perde a graça. Tá na mão, tá muito fácil. E lá vou eu, correr atrás do que me atrai...
By Angela Ramalho
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