EXCESSOS

Há algum tempo estamos assistindo a excessos cometidos com relação a práticas, costumes, hábitos que são tolerados em nome da civilidade e direitos, mas que na verdade, vão armazenando tensões e estresses, que quando liberados acabam gerando violência física ou psicológica incontida.

A permissividade e a tolerância excessiva acabam gerando violência e desagregação.

Embora tenhamos problemas recorrentes, mais recentemente ocuparam manchetes; ataques a drogados ( 20 anos de tolerância ), desocupação de áreas irregularmente ocupadas ( 5 anos de tolerância ), ocupação de áreas de risco ( incontáveis anos ), corruptores e corruptos ( anos, anos, anos....... ).

Parece existir um medo escondido de tomar ações efetivas e preventivas quando as coisas estão em seu início. Há um sentimento de culpa internado, como se dó e pena purgassem nossas culpas. Ações no começo dos problemas são efetivas, e impedem que problemas cresçam. Se a medida não se mostrar efetiva, há tempo de mudar de rumo.

Agora, os problemas crescem, cresçem e começam a incomodar cada vez mais, e aí a única solução, na maioria das vezes é a violência, seja da polícia, seja de manifestações que explodem nas ruas, vez por outra afetando inocentes cidadãos.

Uma sociedade consciente não pode ser tolerante em excesso pois acaba gerando intolerância em excesso. Como dizia vovó, tudo em demasia é prejudicial.