OS CANÁRIOS DA TERRA TAMBÉM ADORAM O CLIMA NATALINO

O clima natalino que se estende durante o mês de janeiro, só vai apagar completamente ao bater de frente com a euforia do carnaval. Trabalhando no comércio geralmente não me sobra tempo para as comemorações nas datas exatas, e para compensar meus funcionários que trabalham muito bem sem reclamação, na maior boa vontade, costumou-nos preparar-lhes uma pequena confraternização logo após.

Tivemos momentos agradáveis nesta pequena confraternização realizada ontem dia oito de janeiro, em minha propriedade rural que costumo chamar de meu cantinho na roça. Cuja casa residencial está cercada por um pequeno bosque ajardinado com flores de época num colorido todo especial com suas copadas arvores, onde os canarinhos da terra, pássaros preto, e outras espécies são tratados com todo carinho por minha esposa e eu. O local é aconchegante e me enche de orgulho e satisfação ao ouvir quando o visitante o compara com um pedacinho de céu.

Ontem aconteceu um fato que me deixou surpreso e feliz os canarinhos da terra dobrando seus cânticos incentivados pela música da caixa de som. Quando paravam a musica eles também paravam. Minha esposa me chamou a atenção para o fato, mudamos a caixa de local eles a acompanharam pousando nas árvores próximas a ela.

Vivi um momento mágico. E numa viagem imaginaria eu voltei no tempo. Fui lá a meio a uma capoeira, que em junho do longínquo ano de 1966 cavei o alicerce de uma casa, a minha primeira moradia, Eu tinha apenas a cara e a coragem o apoio de minha esposa, e a ajuda de Deus. Dois anos mais tarde como alternativa para o complemento da receita orçamentária que estava longe de suprir nossas necessidades, aos 13 de junho de 1968 com uma balança que tomei emprestada, dei início a minha atividade comercial, com apenas onze itens de mercadorias básicas espalhadas pelo chão de um quarto. Durante doze anos nesta atividade eu procurei servir da melhor maneira possível aos habitantes espalhados pelas redondezas nas inúmeras fazendas existentes e que sempre me foram gratos retribuindo com a preferência e amizade. Em 1980 trnasferí para o centro do Engenho.

Não sou um grande empresário, não sou rico, mas para que começou na estaca zero com apenas onze itens de mercadorias e atualmente trabalha com mais mil itens, e tem o privilégio de oferecer aos seus funcionários um almoço neste cantinho tão aconchegante. Só tem a fazer aquilo que me coube, enquanto todos se divertiram no entorno da piscina me afastei para o bosque, elevando meu pensamento ao alto dei graças louvei e agradeci a Deus, por tamanha generosidade!

Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 09/01/2012
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