MINORIAS
Nesses últimos tempos está acontecendo um fenômeno sócio-antropológico realmente interessante.
As minorias reprimidas e alijadas do contexto, agora com voz e vez, vêem a público reclamar o “direito inalienável” de permanecerem como minoria destacada da sociedade como um todo.
Baseados em pressupostos inconsistentes e auto elimináveis, essas “classes sociais” se comportam às vezes como algozes, mas na maioria das vezes como vítimas de preconceitos traduzidos em ações que propiciam constrangimento, perda de oportunidades e prejuízos econômicos, moral e social.
No caso do Brasil, onde pretensamente a Lei é uma só, para todos e por todos, já existem legislação e jurisprudências capazes de corrigir esses desvios de conduta e, essas pessoas que, em sendo agredidas, procuram as “lideranças minoritárias” deveriam conhecer melhor as garantias legais para que sua vida e seu modo de ser seja respeitado por todos na mesma medida em que ele deve respeitar o direito alheio.
Mas não.
O que vemos se espalhando pelo mundo (o Brasil no meio dele) são as manifestações públicas, passeatas, congressos aonde os “diferentes” vão se apegar ao direito de serem e de continuarem excluídos.
Muitas vezes se busca o direito de ser beneficiado pelas ridículas cotas de afro-descendentes; quilombolas; indígenas; sem terra; sem teto... etc. Como se essas cotas, que garantem o acesso às Universidades, tivessem o dom de, alguma forma, suprir a deficiência na formação básica para que o estudante tenha conhecimento bastante para acompanhar (e dar conta) dos conteúdos programáticos dos diversos cursos de graduação.
Por outro lado, aquelas pessoas que, por um arranjo genético são homossexuais, vão às ruas fazer a demonstração inócua de que a sociedade “tem que aceitar”.
Todas essas pessoas, no meu ponto de vista equivocadas, deveriam em vez de se atirar em manifestações bombásticas e alegóricas, reivindicar para que fossem tratadas exatamente como todos devem ser.
O que se deve reclamar é cidadania, compromisso dos governantes com o equilíbrio e o progresso social, com a distribuição adequada da renda, com a melhoria do ensino, com a valorização da profissão do PROFESSOR (com letras maiúsculas mesmo) porque sem esse profissional, não se formam os demais.
Desde o mineiro que trabalha no interior da terra até o astronauta, todos, absolutamente todos, dependeram de um professor para poder exercer sua profissão.
Nós brasileiros somos um povo mestiço.
A integração dos diversos povos que contribuíram para a nossa formação e os novos que chegaram, e que ainda estão chegando, fez com que não tenhamos etnia definida.
Somos um grande caldeirão de onde, talvez, sairá um povo, uma etnia que se caracterizará pela diversidade genética. Seremos aquilo que em melhoria de rebanhos se chama de PC (puro por cruza), pois o melhor de cada genoma será agrupado no brasileiro do amanhã.
Então assistir ao espetáculo desse pessoal querendo ser africano, jamaicano, branco, índio etc. Forçando num visual ridículo, os cabelos sujos, desgrenhados, roupas com cores berrantes ou com as cores da Jamaica num arremedo de Bob Marley ou executando malabarismos e contorcionismos (que mais parecem ataques convulsivos) a título de “street dance” ou portar a foto de Che Quevara (o revolucionário sem causa) estampada na camisa é, no mínimo, degradante.
Sugiro aos que buscam, e precisam, de ídolos que procurem se informar sobre quem foram Joaquim Nabuco, Castro Alves, Santos Dumont, Anita Garibaldi, Maria Quitéria, Virgulino Ferreira da Silva - O Lampião, Antonio Conselheiro, Chico Mendes, Marechal Rondon, Sobral Pinto, Carlos Gomes, Villa Lobo, Machado de Assis, José de Alencar, D. Pedro II, Rachel de Queiroz, Olavo Bilac, Monteiro Lobato, Patativa do Assaré e tantos outros heróis nacionais e estampem suas fotos em camisas e que façamos a cruzada dentro do Brasil para tornarmos “o nosso país triunfante, livre terra de livres irmãos” *
CITAÇÃO*
Último verso do Hino à Independência.
Letra e música de D. Pedro I