*PROCURA-SE IGUALDADE SOCIAL
Nunca houve nem jamais haverá igualdade de direitos, nos grupos sociais, em todos os níveis cultuais onde o ser da mesma espécie conviva.
Nas academias de letras e nos grupos de literatura presencio a mesma sena. Prioridade para os amigos, para parente do doutor fulano de tal, do advogado beltrano, emprego de grande destaque, até para o fulano que dá carona é reserva especial de atenções.
Com algumas exceções. Enalteço a Academia Feminina de Letras, que trata a todos com igualdade.
Não sou de exageros, nem de visão retorcida dos fatos. Sou verdade e honestidade, herança deixada por meu pai a quem devo gratidão eterna e divulgo cheia de orgulho. Difícil conviver em uma sociedade com falsos valores.
As pessoas que assim agem, tentando ser honesta, tornam-se antipáticas e indesejáveis. Porque o olho está atento a tudo, cala muitas vezes para não criar polêmica, tem que se comportar como pessoa medíocre para ficar no grupo?
Ouço os cochichos as insatisfações e o silêncio por detrás dos panos. Ninguém fala.
Certa amiga que ganhou quatro primeiros lugares em concurso, no Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Minas Gerais, doze menções honrosas, dois destaques em capa de antologia, nunca divulgam seu trabalho.
Cansada de ficar no anonimato pediu ao presidente de certa instituição da qual freqüenta para ler um poema. Chegando ao microfone passou a divulgar seu trabalho para uma minoria de amigos presentes e foi embargada duas vezes para ler apenas o poema. Por quê? Fácil conclusão. Para o pequeno grupo não tomar conhecimento de tão pouca coisa.
Magoa tanto certos atos, que vi o ser humano infeliz, fraco, invejoso, egoísta e querendo apenas para si e amigos preferentes o destaque na literatura. Isto é tão pobre, caros leitores, que minha cabaça não suporta tanta mesquinhez.
Pagamos a mesma quantia, temos o mesmo grau de “instrução”, e de “consciência” (deveríamos ter) dentro do grupo. Os direitos devem ser iguais: divulgar os colegas, elogiar cada trabalho por mais simples que seja, respeitando as diferenças, pois sabemos que cada indivíduo tem suas potencialidades diferenciadas.
Até parente que morre na família de alguém do grupo há descriminação. Aos amigos um minuto de silêncio e de pesar. Para outros a indiferença. A lágrima cai ali silenciosa e magoada pelo desprezo. Meu sentimento de boa educadora que fui, recebi homenagem como professora modelo, Presidente do Conselho de Classe, não suporta tanta falta de ética e de respeito ao outro.
Realmente não sei conviver, com mentes pobres de poder e ricos de valores celetistas.
Nunca houve nem jamais haverá igualdade de direitos, nos grupos sociais, em todos os níveis cultuais onde o ser da mesma espécie conviva.
Nas academias de letras e nos grupos de literatura presencio a mesma sena. Prioridade para os amigos, para parente do doutor fulano de tal, do advogado beltrano, emprego de grande destaque, até para o fulano que dá carona é reserva especial de atenções.
Com algumas exceções. Enalteço a Academia Feminina de Letras, que trata a todos com igualdade.
Não sou de exageros, nem de visão retorcida dos fatos. Sou verdade e honestidade, herança deixada por meu pai a quem devo gratidão eterna e divulgo cheia de orgulho. Difícil conviver em uma sociedade com falsos valores.
As pessoas que assim agem, tentando ser honesta, tornam-se antipáticas e indesejáveis. Porque o olho está atento a tudo, cala muitas vezes para não criar polêmica, tem que se comportar como pessoa medíocre para ficar no grupo?
Ouço os cochichos as insatisfações e o silêncio por detrás dos panos. Ninguém fala.
Certa amiga que ganhou quatro primeiros lugares em concurso, no Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Minas Gerais, doze menções honrosas, dois destaques em capa de antologia, nunca divulgam seu trabalho.
Cansada de ficar no anonimato pediu ao presidente de certa instituição da qual freqüenta para ler um poema. Chegando ao microfone passou a divulgar seu trabalho para uma minoria de amigos presentes e foi embargada duas vezes para ler apenas o poema. Por quê? Fácil conclusão. Para o pequeno grupo não tomar conhecimento de tão pouca coisa.
Magoa tanto certos atos, que vi o ser humano infeliz, fraco, invejoso, egoísta e querendo apenas para si e amigos preferentes o destaque na literatura. Isto é tão pobre, caros leitores, que minha cabaça não suporta tanta mesquinhez.
Pagamos a mesma quantia, temos o mesmo grau de “instrução”, e de “consciência” (deveríamos ter) dentro do grupo. Os direitos devem ser iguais: divulgar os colegas, elogiar cada trabalho por mais simples que seja, respeitando as diferenças, pois sabemos que cada indivíduo tem suas potencialidades diferenciadas.
Até parente que morre na família de alguém do grupo há descriminação. Aos amigos um minuto de silêncio e de pesar. Para outros a indiferença. A lágrima cai ali silenciosa e magoada pelo desprezo. Meu sentimento de boa educadora que fui, recebi homenagem como professora modelo, Presidente do Conselho de Classe, não suporta tanta falta de ética e de respeito ao outro.
Realmente não sei conviver, com mentes pobres de poder e ricos de valores celetistas.