A VIDA É BELA...
Por Carlos Sena
Por Carlos Sena
A vida é tão definitiva quanto a morte. A diferença é que a VIDA SE PERMITE A MEIO TERMO, a morte não. Nela é tudo ermo e meio termo inexiste. Morrer é certeza que em vida se tenta negar, talvez como forma de se alimentar da ilusão, do mito de ser eterno.
Mas a vida no seu curso nos faculta acontecimentos em que poderemos fazer incursões diversas. Desistir da vida é burrice (suicídio, por exemplo) posto que a morte é certa e cedo ou tarde ela nos conduz aos seus desígnios.
Estar vivo é um pouco da metáfora da primeira viagem de avião: você morre de medo (naturalmente), mas quando o "bicho" sobre a gente tem que relaxar, pois ele não irá descer atendendo um pedido de alguém. Talvez o sentido prático da vida seja a melhor arma que dispomos para viver sem muito sobressalto querendo coisas eternas dentro de uma vida passageira. Talvez nesse viés da praticidade, seja importante que a gente se convença de algumas coisas no geral, mas dessas no particular:
1. Não adianta dormir que a dor não passa. Estando vivo, vivamos cada dia como se ultimo fosse;
2. O dinheiro é bom e necessário, mas felizmente não nos dá paz de espírito. No muito, um rico poderá chorar numa Mercedes Benz, enquanto um pobre, dentro de num fusca;
3. Descobrir que a vida é bela é descobrir que sua beleza reside na sua transitoriedade;
4. Descobrir-se e procurar se compreender é melhor do que ficar perdendo tempo procurando compreender os outros;
5. Não se deve preocupar acerca da existência da vida depois da morte. Isto é um exercício que não leva ninguém a nada, mas talvez leve ao desespero que poderá levar a própria morte;
6. Não se desespere se você não consegue ser famosidade, ou artista, ou socialite, etc. O mundo tem bilhões de habitantes que nem sabem que eles existem, nem nós a eles.
7. Quando você morrer, alguns vão sentir muito e por algum tempo. Outros, na missa de sétimo dia já estão negociando a herança, se houver. Se não, babau, quem morreu foi quem lascou-se;
8. Os hospitais de câncer estão cheios de pessoas ricas, milionárias, que dariam toda fortuna para estar em nossos lugares, mas ninguém quer fazer essa troca mesmo por muito dinheiro.
9. Lembre-se que seus pais, hoje meio escanteados, um dia foram lembrados pelos pais deles, da mesma forma que os seus filhos talvez nem tenham tempo de lembrar-se de vocês. Ou lembrem até a missa de sétimo dia.
10. O cemitério continua cheio de insubstituíveis.
Ser prático, no mínimo, nos faz descobrir que a vida não é apenas bela, mas soberbamente encantadora. Pode-se ser romântico com ela, mas numa medida certa. Senão, é como embarcar numa canoa furada, considerando que a canoa que devemos usar para navegar na vida é aquela que você mesmo fez com seus próprios “pauzinhos”... Melhor do que esperar alguém nos dizer “com quantos paus se fazem nossa canoa”...
PS.: Em letras coloridas, como a vida bela.
Mas a vida no seu curso nos faculta acontecimentos em que poderemos fazer incursões diversas. Desistir da vida é burrice (suicídio, por exemplo) posto que a morte é certa e cedo ou tarde ela nos conduz aos seus desígnios.
Estar vivo é um pouco da metáfora da primeira viagem de avião: você morre de medo (naturalmente), mas quando o "bicho" sobre a gente tem que relaxar, pois ele não irá descer atendendo um pedido de alguém. Talvez o sentido prático da vida seja a melhor arma que dispomos para viver sem muito sobressalto querendo coisas eternas dentro de uma vida passageira. Talvez nesse viés da praticidade, seja importante que a gente se convença de algumas coisas no geral, mas dessas no particular:
1. Não adianta dormir que a dor não passa. Estando vivo, vivamos cada dia como se ultimo fosse;
2. O dinheiro é bom e necessário, mas felizmente não nos dá paz de espírito. No muito, um rico poderá chorar numa Mercedes Benz, enquanto um pobre, dentro de num fusca;
3. Descobrir que a vida é bela é descobrir que sua beleza reside na sua transitoriedade;
4. Descobrir-se e procurar se compreender é melhor do que ficar perdendo tempo procurando compreender os outros;
5. Não se deve preocupar acerca da existência da vida depois da morte. Isto é um exercício que não leva ninguém a nada, mas talvez leve ao desespero que poderá levar a própria morte;
6. Não se desespere se você não consegue ser famosidade, ou artista, ou socialite, etc. O mundo tem bilhões de habitantes que nem sabem que eles existem, nem nós a eles.
7. Quando você morrer, alguns vão sentir muito e por algum tempo. Outros, na missa de sétimo dia já estão negociando a herança, se houver. Se não, babau, quem morreu foi quem lascou-se;
8. Os hospitais de câncer estão cheios de pessoas ricas, milionárias, que dariam toda fortuna para estar em nossos lugares, mas ninguém quer fazer essa troca mesmo por muito dinheiro.
9. Lembre-se que seus pais, hoje meio escanteados, um dia foram lembrados pelos pais deles, da mesma forma que os seus filhos talvez nem tenham tempo de lembrar-se de vocês. Ou lembrem até a missa de sétimo dia.
10. O cemitério continua cheio de insubstituíveis.
Ser prático, no mínimo, nos faz descobrir que a vida não é apenas bela, mas soberbamente encantadora. Pode-se ser romântico com ela, mas numa medida certa. Senão, é como embarcar numa canoa furada, considerando que a canoa que devemos usar para navegar na vida é aquela que você mesmo fez com seus próprios “pauzinhos”... Melhor do que esperar alguém nos dizer “com quantos paus se fazem nossa canoa”...
PS.: Em letras coloridas, como a vida bela.