Foto de: Feitosa dos Santos
A VOZ DO SILÊNCIO
Um dos momentos mais interessante em minha vida é quando eu percebo e sinto grande necessidade de parar sobre o tempo, para ouvir a voz do silêncio.
Que voz do silêncio homem? Interroga a consciência. Voz do silêncio sim, responde o “Eu”: a necessidade de um encontro comigo mesmo.
Parar para ouvir essa voz que vem de dentro, que ajusta que sacode ou aconselha, “não tem preço”. Nós humanos, bem como todos os seres vivos, necessitam desse repouso íntimo, do aconchego com todas as coisas da natureza:
O sussurrar dos ventos, o murmurar das aguas, o roçar das folhas sobre as copas, o acalanto na voz dos pássaros, os respingarem das aguas da chuva e o silêncio interior que me dá sentido para a vida, são impagáveis.
Quando as atribulações do dia a dia sacodem a base do corpo, cansando os músculos e fazendo doer os ossos da carne; o espirito ressente-se desta paz, então está na hora de me refugiar no aconchego do silêncio, para recarregar a forma de entusiasmo e prosseguir no caminho do ciclo da vida.
Não preciso sair de casa, não necessito me embrenhar no mato ou sobre uma pedra a contemplar o horizonte, céu ou estrelas; basta recolher-me em mim mesmo, e ouvir a voz daquele que não se faz ouvir, para quem não vai ao seu encontro. O silêncio. Neste, é provável e possível ouvir a Voz de Deus.
“A voz dos que clamam no deserto”, esta frase tem um grande significado para mim: a voz de todas as coisas da natureza emite a voz de Deus, segundo a minha maneira de pensar. Nós humanos, as voltas com as nossas atribulações, não conseguiremos ouvir esse grito, se não tentar ouvir os sons do silêncio, da alma e do próprio Deus.
Rio, 16/10/2011
Feitosa dos Santos
A VOZ DO SILÊNCIO
Um dos momentos mais interessante em minha vida é quando eu percebo e sinto grande necessidade de parar sobre o tempo, para ouvir a voz do silêncio.
Que voz do silêncio homem? Interroga a consciência. Voz do silêncio sim, responde o “Eu”: a necessidade de um encontro comigo mesmo.
Parar para ouvir essa voz que vem de dentro, que ajusta que sacode ou aconselha, “não tem preço”. Nós humanos, bem como todos os seres vivos, necessitam desse repouso íntimo, do aconchego com todas as coisas da natureza:
O sussurrar dos ventos, o murmurar das aguas, o roçar das folhas sobre as copas, o acalanto na voz dos pássaros, os respingarem das aguas da chuva e o silêncio interior que me dá sentido para a vida, são impagáveis.
Quando as atribulações do dia a dia sacodem a base do corpo, cansando os músculos e fazendo doer os ossos da carne; o espirito ressente-se desta paz, então está na hora de me refugiar no aconchego do silêncio, para recarregar a forma de entusiasmo e prosseguir no caminho do ciclo da vida.
Não preciso sair de casa, não necessito me embrenhar no mato ou sobre uma pedra a contemplar o horizonte, céu ou estrelas; basta recolher-me em mim mesmo, e ouvir a voz daquele que não se faz ouvir, para quem não vai ao seu encontro. O silêncio. Neste, é provável e possível ouvir a Voz de Deus.
“A voz dos que clamam no deserto”, esta frase tem um grande significado para mim: a voz de todas as coisas da natureza emite a voz de Deus, segundo a minha maneira de pensar. Nós humanos, as voltas com as nossas atribulações, não conseguiremos ouvir esse grito, se não tentar ouvir os sons do silêncio, da alma e do próprio Deus.
Rio, 16/10/2011
Feitosa dos Santos