E  EU, O QUE PENSO?
 

Gosto de filosofia. Isto é um fato.  Como justificar este gosto? Ela, a filosofia tem umas coisinhas que me prendem, do tipo expressado por Schelling, quando  afirma : A suprema dignidade  da filosofia consiste em esperar tudo da liberdade humana. Por isso, nada pode ser mais pernicioso para ela do que a tentativa de forçá-la a entrar nos limites de um sistema teórico universalmente válido.
Pois, como afirmei, gosto de filosofia, mas daí a ser filósofa vai uma distância muito grande,  Hegel dizia que para ser filósofo é preciso que antes se tenha sido kantista, coisa que não  pode ser feito de imediato; o motivo de tal é explicado por Will Durant, quando diz que  na filosofia, como na política, a distância mais longa entre dois pontos é uma linha reta. Kant é o último autor no mundo que devemos ler sobre Kant, que se assemelha e difere de Jeová: fala através de nuvens, mas sem a iluminação das centelhas dos raios.

E ai entra  o filósofo frances  Augusto Comte com o seu positivismo achando que a Filosofia só é digna desse nome enquanto não se diversifica da própria ciência e há quem afirme que ela caminha pelos pés da ciência. À medida que a ciência descobre verdades, a filosofia se enriquece, e sem a ciência a filosofia seria uma “especialista de generalidades”.

E eu, o que penso? Seguindo os passos do velho Schopenhauer, diria apenas que a filosofia não pode fazer outra coisa além de interpretar e explicar aquilo que é
 
 
           

Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 28/09/2011
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