CRISE AQUI, CRISE ALI, CRISE ACOLÁ
Crise aqui, crise ali, crise acolá. Guerras, atentados, rebeliões, revoltas, desajustes financeiros, desemprego, fome, miséria. Este é o mundo de hoje. Novidade? Não, sempre foi assim. O que me faz lembrar Goethe, que lá pelos idos de 1818, quando a Europa toda estava prostrada, milhões de homens fortes haviam perecido e em todo continente a vida tinha de começar novamente, ele disse: “Dou graças a Deus por não ser jovem num mundo tão inteiramente acabado”.
Às vezes a gente quer ter alguma esperança neste mundo e de alguma forma tentar exaltá-lo , deixando de lado o pessimismo, mas fica difícil e passa a compreender melhor os poetas da época de então, como Byron, Musset, Heine, Leopardi, Pushkin, Lermontf que, juntos com compositores famosos como Schubert, Schumann, Chopin e até Beethoven, destilavam pessimismo em forma de arte, enquanto a fé era abalada e o mal insistentemente era atirado em rosto à filosofia e à religião. Era como se Mefístoles houvesse triunfado e todos os Faustos estivessem desesperados.
Esta era a visão dos homens de 1818. E a dos homens de 2011, como será à luz da verdade e sem o egoísmo do “cada um por si”?
Crise aqui, crise ali, crise acolá. Guerras, atentados, rebeliões, revoltas, desajustes financeiros, desemprego, fome, miséria. Este é o mundo de hoje. Novidade? Não, sempre foi assim. O que me faz lembrar Goethe, que lá pelos idos de 1818, quando a Europa toda estava prostrada, milhões de homens fortes haviam perecido e em todo continente a vida tinha de começar novamente, ele disse: “Dou graças a Deus por não ser jovem num mundo tão inteiramente acabado”.
Às vezes a gente quer ter alguma esperança neste mundo e de alguma forma tentar exaltá-lo , deixando de lado o pessimismo, mas fica difícil e passa a compreender melhor os poetas da época de então, como Byron, Musset, Heine, Leopardi, Pushkin, Lermontf que, juntos com compositores famosos como Schubert, Schumann, Chopin e até Beethoven, destilavam pessimismo em forma de arte, enquanto a fé era abalada e o mal insistentemente era atirado em rosto à filosofia e à religião. Era como se Mefístoles houvesse triunfado e todos os Faustos estivessem desesperados.
Esta era a visão dos homens de 1818. E a dos homens de 2011, como será à luz da verdade e sem o egoísmo do “cada um por si”?