MULHER OBJETO
A menina nasceu loirinha em meio a uma bugrada mulata. A mãe colocou o nome de Greice Kelly em homenagem à atriz/princesa. Desconfia-se que o pai era um alemão-catarinense que estava servindo o exercito na região e que escafedeu-se antes até da criança nascer.
Greice era muito linda e os rapazes da região só acompanhando seu crescimento.
No dia que ela entrou no cio pela primeira vez, Belchior raptou a moça e levou para seu barraco. Sempre que sabiam que estava grávida, as vizinhas pediam pra ficar com a criança, dizendo: –” se for um machinho você dá pra mim?”
Todas queriam também ter um filho loiro e lindo... e ela só parindo. Só não nasceu mais porque ela, depois do quarto filho, passou a tomar aquelas garrafadas abortivas vendidas na feira.
Certo dia, o irmão do Belchior, que sempre foi vidrado na cunhada, aproveitou a ausência do marido da moça e levou-a pra seu barraco e como se diz no popular “se aproveitou dela”.
Quando soube, Belchior queria enfiar e peixeira no irmão pelo abuso, e só não o fez devido a interferência da mãe de ambos que do alto de sua sapiência disse: -“ Se fosse uma “garrucha” ou uma “flober”, você poderia até ter ciúme, afinal arma é algo que não se empresta, mas uma mulher... que mal faz?”
Mas Belchior estava irredutível; não aceitava a traição, resolveu botar a infiel pra fora de casa e ficar com os dois filhos do casal que ainda não haviam sido doados.
Foi quando apareceu um terceiro irmão, Chiquinho, que resolveu a parada: - “Não quer mais? Então levo pra mim... ela ainda dá pro gasto”.
Pois é, isso faz menos de um ano e a moça acabou de parir mais uma cria... É uma menina e vai se chamar Kimberly Lorraine.
A menina nasceu loirinha em meio a uma bugrada mulata. A mãe colocou o nome de Greice Kelly em homenagem à atriz/princesa. Desconfia-se que o pai era um alemão-catarinense que estava servindo o exercito na região e que escafedeu-se antes até da criança nascer.
Greice era muito linda e os rapazes da região só acompanhando seu crescimento.
No dia que ela entrou no cio pela primeira vez, Belchior raptou a moça e levou para seu barraco. Sempre que sabiam que estava grávida, as vizinhas pediam pra ficar com a criança, dizendo: –” se for um machinho você dá pra mim?”
Todas queriam também ter um filho loiro e lindo... e ela só parindo. Só não nasceu mais porque ela, depois do quarto filho, passou a tomar aquelas garrafadas abortivas vendidas na feira.
Certo dia, o irmão do Belchior, que sempre foi vidrado na cunhada, aproveitou a ausência do marido da moça e levou-a pra seu barraco e como se diz no popular “se aproveitou dela”.
Quando soube, Belchior queria enfiar e peixeira no irmão pelo abuso, e só não o fez devido a interferência da mãe de ambos que do alto de sua sapiência disse: -“ Se fosse uma “garrucha” ou uma “flober”, você poderia até ter ciúme, afinal arma é algo que não se empresta, mas uma mulher... que mal faz?”
Mas Belchior estava irredutível; não aceitava a traição, resolveu botar a infiel pra fora de casa e ficar com os dois filhos do casal que ainda não haviam sido doados.
Foi quando apareceu um terceiro irmão, Chiquinho, que resolveu a parada: - “Não quer mais? Então levo pra mim... ela ainda dá pro gasto”.
Pois é, isso faz menos de um ano e a moça acabou de parir mais uma cria... É uma menina e vai se chamar Kimberly Lorraine.