não há perdão para o mediocre e sanguinário.
O perigo está à espreita, rodeia feito
Um lobo faminto como um touro
Preto de chifres enormes, a fim de dar-lhe
Uma chifrada no instante em que se descuida
E desvia o olhar.
Como me defenderei dessas agruras do
Destino cruel ?
Primeiro, peço a Deus que envie seus anjos
Com espadas embainhadas, decepe a cabeça do touro
E faça cair por terra qualquer tentativa de morte.
Segundo, conto com a perspicácia e com a sorte.
Terceiro, tento defender-me atingindo meu ofensor
Na proporção de sua ira.
Quarto, se o lobo chegar perto e conseguir atingir-me com
Uma mordida, eu rogo aos céus e peço aos Deuses que no futuro não
Muito longínquo, ele pague todas as suas ofensas na
Proporção dobrada de sua maldade e que a morte se
avizinhe dele, cobrindo-o com uma túnica de maldição.