Pequenina Denúncia
Dizem que não há crime perfeito, passa o tempo que passar, um dia é descoberto. No tema de crimes macabros já ouvi contar muitos exemplos. Contam-se no lugar onde nasci que houve um crime quase perfeito. Foi de um casal aparentemente de convivência normal, de repente o marido aparece morto no leito nupcial. Era de um tempo muito atrasado e um trabalho policial precaríssimo. O policial do destacamento deu uma olhada superficial e liberou o corpo para sepultamento. Alguns anos depois ao abrir tal sepultura acharam um prego de dez centímetros enterrado num crânio. Ao fazer levantamento descobriram à esposa como autora do macabro homicídio.
Fiz esse introito para falar de um crime aqui em BH. Inclusive divulgado pela imprensa com relativo destaque. Um indivíduo matou à esposa e enterrou-a na cozinha na presença da sua filhinha de um ano e pouco. Fez uma rápida reforma na cozinha e colocou um piso de cerâmica. Fingiu-se atormentado pelo desaparecimento da esposa. Os vizinhos mostrando solidariedade iam sua casa para ameniza-lo daquela tormenta. Começaram a notar a criança chorando batendo as mãozinhas no piso com aquela linguagem característica das primeiras palavras “mamã” Alguém com faro investigativo desconfiou e provavelmente usando o disque-denúncia comunicou à policia. Levaram o indivíduo para a delegacia como suspeito e voltaram-no com o réu confesso, munidos de pá e picareta para desenterrar o corpo, justamente onde a criança batia as mãozinhas. Quem me relatou com detalhes a elucidação deste crime foi uma pessoa vizinha do criminoso.
Atualmente em Contagem MG há uma modelo desaparecida, se estiver morta alguns vestígios aparecerão.
Lair Estanislau Alves. 08/08/11