84: Tramway n.º 2

Custa mais 60 cêntimos do que o autocarro. Ou seja, para percorrer a mesma distância, aliás, o mesmíssimo trajecto, o ‘tramway’ leva mais 60 cêntimos: ‘tramway’ = dois euros e sessenta cêntimos; autocarro = dois euros certos.

Estou a ir no mesmo caminho que ontem fiz de autocarro na ida e que fiz a pé na volta do Rijks.

A esta hora, ontem depois das seis da tarde notei o mesmo, ou mesmo a meio da tarde ou à noite ou quando cheguei à hora de almoço a Amersterdão, Amesterdão pareceu-me uma cidade calma.

Penso até que a energia dos indígenas, se concentrará toda em dois momentos cruciais: a pedalar na bicicleta e a descansar nos intervalos. Por isso, parecem calmos. Mas, são esforçados. E trabalhadores. Como se vê pelo pedalar e pelo descansar da bicicleta.

Divertem-se? Claro. E descontraídos: à noite não os vi falar alto. Fazem as coisas, todas as coisas que vejo outros fazer, mas como se não estivessem a fazer esforço nenhum.

Agora devem estar a trabalhar da mesma maneira que fazem quando estão a pedalar ou a tomar uns copos à noite? É bem provável.

Não sei ao certo, digo o que vejo, mas o que vejo é insuficiente. Só é uma primeira impressão.

Poderá ser, por isso, uma impressão errada. Apressada.

Uma praça? Ontem estive aqui e ninguém me soube explicar o que era este grande edifício. Posso ter perguntado à pessoas erradas. Pode-se ter dado bem o caso.

Amesterdão

22 de Julho de 2010

Mário Moura

Amesterdão

(no tramway)

22 de Julho de 2010

Mário Moura

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Mário Moura
Enviado por Mário Moura em 14/08/2011
Código do texto: T3159932
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