ABRA A CORTINA
Acordo.
E, como invariavelmente acontece, com a cabeça cheia de pensamentos que se entrecruzam, disputando a primazia de sair primeiro. Mas o que chega sempre na frente é a lembrança de canções já tão cantadas.
Hoje, foi "manhã, tão bonita, manhã", que eu logo passei a cantarolar e vai ser assim o dia inteiro, com intervalos irregulares.
Me livro das cobertas e descerro a cortina. - Uau, tá chovendo pra burro!
Céu de dramático cinza. Vento que descontrola o voo da solitária gaivota, que doidamente balança no ar. Mar agitado, de cenho fechado, também cinza, que malha, raivoso, a fimbria da praia. Tudo alagado!
Volto à cama, mais ou menos irado como o mar. Cubro-me outra vez e fico alí olhando para o teto -"chuva chata".
Corre o tempo e, passado o estupor, novamente levanto e abro a cortina; "Ué, cadê a chuva?"
O céu, agora, é azul e a brisa esgarça os últimos farrapos de nuvem e estabiliza o voo daquela gaivota perdida . O mar, de sorriso aberto, vestiu-se de verde cintilante e não mais castiga a areia: beija-a docemente!
E, de mansinho, chega como quem não quer nada, o verso do poeta Caymmi "o mar, quando chega na praia é bonito, é bonito". Cantarolando assim, entro na vida com um "e lá vou eu".
Muita gente, amigos, só espera da vida coisas boas, gratificantes, felicidade, dinheiro, "status" e não sabem suportar os inevitáveis percalços. A esses, eu gostaria de dizer: "é muito facil aprender a lidar com as contrariedades; basta abrir a cortina!
Acordo.
E, como invariavelmente acontece, com a cabeça cheia de pensamentos que se entrecruzam, disputando a primazia de sair primeiro. Mas o que chega sempre na frente é a lembrança de canções já tão cantadas.
Hoje, foi "manhã, tão bonita, manhã", que eu logo passei a cantarolar e vai ser assim o dia inteiro, com intervalos irregulares.
Me livro das cobertas e descerro a cortina. - Uau, tá chovendo pra burro!
Céu de dramático cinza. Vento que descontrola o voo da solitária gaivota, que doidamente balança no ar. Mar agitado, de cenho fechado, também cinza, que malha, raivoso, a fimbria da praia. Tudo alagado!
Volto à cama, mais ou menos irado como o mar. Cubro-me outra vez e fico alí olhando para o teto -"chuva chata".
Corre o tempo e, passado o estupor, novamente levanto e abro a cortina; "Ué, cadê a chuva?"
O céu, agora, é azul e a brisa esgarça os últimos farrapos de nuvem e estabiliza o voo daquela gaivota perdida . O mar, de sorriso aberto, vestiu-se de verde cintilante e não mais castiga a areia: beija-a docemente!
E, de mansinho, chega como quem não quer nada, o verso do poeta Caymmi "o mar, quando chega na praia é bonito, é bonito". Cantarolando assim, entro na vida com um "e lá vou eu".
Muita gente, amigos, só espera da vida coisas boas, gratificantes, felicidade, dinheiro, "status" e não sabem suportar os inevitáveis percalços. A esses, eu gostaria de dizer: "é muito facil aprender a lidar com as contrariedades; basta abrir a cortina!