PEGANDO NO PÉ DA SOGRA
Ela resolve nascer de madrugada, você passa a noite acordado na sala de espera da maternidade.
A enfermeira chega e anuncia: é uma menina e mostra através do vidro do berçário. Você apaixona-se na hora nem sabe por que, afinal sua contribuição aparentemente foi mínima, mas você consegue identificar alguns traços , a cor dos olhos, o cabelo, aquele furinho no queixo... E aquela mãozinha que você fica doido pra segurar... É igualzinha à sua.
Sua sogra chega... te abraça... começa a chorar e querendo agradar o genro diz:
- É a cara do pai...
Você dá outra olhada... não querendo perder a chance de provocar a velha, comenta que a criança tem uma cara de joelho, um nariz achatado, os olhos inchados e provocador responde:
- É mesmo, sempre desconfiei daquele sorrisinho do japonês da tinturaria.
Ela não entende a brincadeira, olha pra você com a cara mais séria e pensa - “Como é que minha filha foi se casar com esse moleque”?... Dá até pra ler seu pensamento.
O tempo voa... você abre os olhos e está de novo na maternidade, parece que se passou apenas um segundo.
A enfermeira traz uma criança e anuncia: - "é um menino"...
Você começa a chorar sem saber por que. Sua sogra chega e te abraça. É o seu primeiro neto e o primeiro bisneto dela. Seu genro chega te abraça e começa a chorar também e querendo te agradar diz:
- E a cara do avô...
Você dá uma olhada... Aquela cara de joelho, aquele nariz achatado, aqueles olhos inchados e lembrando-se da frase que disse vinte e tantos anos atrás, diz:
- É sim... nunca me esqueci do sorrisinho do japonês da tinturaria...
Ela resolve nascer de madrugada, você passa a noite acordado na sala de espera da maternidade.
A enfermeira chega e anuncia: é uma menina e mostra através do vidro do berçário. Você apaixona-se na hora nem sabe por que, afinal sua contribuição aparentemente foi mínima, mas você consegue identificar alguns traços , a cor dos olhos, o cabelo, aquele furinho no queixo... E aquela mãozinha que você fica doido pra segurar... É igualzinha à sua.
Sua sogra chega... te abraça... começa a chorar e querendo agradar o genro diz:
- É a cara do pai...
Você dá outra olhada... não querendo perder a chance de provocar a velha, comenta que a criança tem uma cara de joelho, um nariz achatado, os olhos inchados e provocador responde:
- É mesmo, sempre desconfiei daquele sorrisinho do japonês da tinturaria.
Ela não entende a brincadeira, olha pra você com a cara mais séria e pensa - “Como é que minha filha foi se casar com esse moleque”?... Dá até pra ler seu pensamento.
O tempo voa... você abre os olhos e está de novo na maternidade, parece que se passou apenas um segundo.
A enfermeira traz uma criança e anuncia: - "é um menino"...
Você começa a chorar sem saber por que. Sua sogra chega e te abraça. É o seu primeiro neto e o primeiro bisneto dela. Seu genro chega te abraça e começa a chorar também e querendo te agradar diz:
- E a cara do avô...
Você dá uma olhada... Aquela cara de joelho, aquele nariz achatado, aqueles olhos inchados e lembrando-se da frase que disse vinte e tantos anos atrás, diz:
- É sim... nunca me esqueci do sorrisinho do japonês da tinturaria...