Libertei-o

Todos merecem viver um grande amor. Sim! Um grande e duradouro amor. Mas, porque não entendemos que esse amor não é duradouro e por que o queremos? "Amar, verbo intransitivo" quem escreveu isso não soube explicar que o amor precisa de seus complementos e acessórios. O amor para ser intransitivo precisaria ser discípulo de Narciso.

Eu espero por esse grande amor. Será que estou fadado a viver na esperança? O amor que quero viver é para sempre, é puro, é benigno. Como se mensura o amor ao próximo? Seria seguir o que a bíblia diz: "ame ao seu próximo como a si mesmo"? Mas, responda-me: amar ao próximo como a mim mesmo traduz-se em nunca fazer para o semelhante aquilo que eu não faria a mim? Oras bolas, não sejamos tolos! Reflita por um segundo: você já se feriu por opção? Sim, claro que já. Inúmeras vezes você, igual a mim, já abusou de sua sorte e fez o que era absolutamente improvável, inseguro e não permitido. Não vou generalizar dizendo que todos saem do prumo. Ainda existem pessoas absolutamente seguras de si, comportadas e que não saem da linha.Porém, quantas dessas rodeiam o seu mundo? Ando meio sem vontade de crer, que amar ao próximo é respeitá-lo como a mim mesmo.

Sei que esse texto está amargo, pesado; mas sei também que essa personagem precisa de libertação.

Não gosto de hipocrisia, falso moralismo, falso amor.

Alguém precisa dizer isto, e esse alguém sou eu.

Silvana Goes
Enviado por Silvana Goes em 23/07/2011
Reeditado em 18/11/2011
Código do texto: T3114278
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