Esta é a história que pesquisei.

ESTA É A HISTÓRIA QUE PESQUISEI.

Crônica de Honorato Ribeiro.

Já li vários livros sobre história: Do Brasil, História Geral; história do Comunismo, História Religiosa e sistema de governos: Ditadura, republicano, golpe militar, presidencialismo, parlamentarismo, democracia e socialismo. Começamos pela História do Brasil: Ensinaram nas escolas a verdadeira mentira: O Brasil foi descoberto por Pedro Alves Cabral em 1500. Já havia milhares de habitantes numa verdadeira liberdade: OS ÍNDIOS. Outra mentira: Índios? Porque acharam que aqui era a Índia?! Por que continuaram a chamá-los de índios? Por que não silvícolas? Quem foi esse soberano que ordenou a lavrar escritura e registrar em cartório distribuindo essas terras para donatários e depois criando as sesmarias como se tudo fosse dele? Esse foi o primeiro grileiro que roubara dos verdadeiros donos: Os primeiros moradores dessa terra que colocaram o nome de Brasil. Hoje, os verdadeiros donos dessa terra lutam para que possam ter um taco dela para sobreviver. Os que não foram mortos, os que escaparam do genocídio. Por que não fazem uma Lei para indenizá-los? Todos têm consciência que eles são os verdadeiros donos dessa terra. Mas os latifundiários são os verdadeiros donos e têm poderes até de chamar a polícia para lhes defender. Até mesmos os que não são chamados de índio, nós, não-latifundiários, os brasileiros, muitos lutam para ter um taco dessa terra grilada e sonham incansavelmente pela reforma agrária; virou uma utopia. Por que não fazem? Porque eles são os maiores donos dela e latifundiários.

Vamos adentrar contando a maior mentira já existente nesse planeta Terra. A História Geral conta que houve um filósofo estudou sociologia, economia, conhecia profunda- mente de história, era teórico político e jornalista. Era alemão e não adotava o sistema capitalista. O nome dele era Karl Marx, o criador do Comunismo. Ele vendo a situação dos operários nas minas de carvão, numa verdadeira escravidão, sem horário de entrar e nem de sair, enriquecendo os donos das minas e os trabalhadores na miséria. Muitos morreram tuberculosos pela poluição das minas. Era uma verdadeira desumanidade já existente. Então ele escreveu um livro: “O CAPITAL”. Nesse livro ele organiza um sistema político de igualdade: uma sociedade justa que pudesse todos viverem igualitariamente sem exclusão nenhuma do ser humano e nem exploração do homem pelo homem. Os direitos de todos serem cidadãos; e não o capital sendo maior do que o ser humano. (“O homem é maior do que o sábado”)... O lavrador, o proletariado igual aos de níveis superiores, pois, nesse regime, todos são iguais e classes sociais, cada um com sua missão cooperando pelo desenvolvimento e pelo bem comum. (“O servo não será maior do que o senhor, nem o senhor maior do que o servo”).... Não funcionou, mas o seu sonho foi realizado: “Os trabalhadores hoje é respeitado e garantido por Lei:” 8h de serviço, férias, aposentadoria, participar de sindicatos, fazerem greves ou organizarem movimentos de protestos por melhoria de salários; Ministério do Trabalho e juiz trabalhista, indenização em caso de acidente de trabalhos e outros benefícios. Se Karl Marx vivesse hoje, ele não faria esse regime e nem publicaria esse livro. Iria escrever um livro sobre DEMOCRACIA, não a que existe. A dele seria a de acabar com os opressores e oprimidos; acabar com a burguesia que com outra roupagem moderna é representada pelos latifundiários, empresariados e as indústrias controladoras do sistema monetário às custas da mão de obra barato. O proletariado fica pobre e os burgueses se enriquecem. Iria lutar pela educação globalizada, ensinando os valos humanitários de libertação. Os feudos, hoje, são os industriários; burguesia moderna existente no mundo capitalista. A civilização é monetária e econômica. Os trabalhadores são levados a se alienar com a mídia que lançam produtos industrializados numa propaganda tentadora, para que os mesmos que ganham pouco buscar no comércio das prestações a se satisfazerem no consumismo escravizando-se sem sentirem o peso do jugo que lhes proporcionam. Essa é a ilusão fantasmagórica que os burgueses do poder econômico e capitalista lançam a rede e pega o peixe miúdo eufórico com a competição de possuir o que os grandes possuem sonhando ser felizes. (Mundo de fantasia).

Aqui entra a verdadeira mentira globalizada: A União Soviética. O que Karl Marx escreveu sobre o “Comunismo” realmente a União Soviética viveu esse regime? Houve igualdade social, direito do ser humano ser respeitado e valorizado como regime comunista? Jamais houve comunismo no mundo em que a história e os capitalistas apregoam. A queda do muro da vergonha foi, realmente, porque não deu certo o regime comunista? De forma alguma. O que existiu, na União Soviética, foi o autoritarismo, uma dura ditadura, tirando e desprezando a classe operária num regime fechado sem liberdade democrática. Foi o continuísmo burguês. É o que explicamos acima. Os que não aceitavam viver numa verdadeira escravidão seriam presos ou fuzilados. Não foi isso que Karl Marx escreveu e criou o regime chamado de comunismo. Um socialismo sem liberdade democrática e quem não aceitasse seria preso ou fuzilado. O muro da vergonha caiu para dizer ao mundo que o autoritarismo, a ditadura tirando a liberdade até de expressão de ideia, e da imprensa foram calada, censurada, amordaçada e, para dizer melhor, escravizada. Portanto, o mundo comunista nunca houve e não haverá jamais, porque o ser humano é egoísta de nascença. Toda criança já nasce egoísta. Os pais é que deverão educá-la para vida em sociedade.

Dizem que Fidel Castro mantém o comunismo em Cuba. Outra mentira. É o mesmo regime autoritário da União Soviética. Não é comunismo e nem o da China. Nem mesmo o Fidel Castro é comunista, pois mora no palácio que os operários não tem vês de moradia igual. Não há nada de igualdade social e liberdade em Cuba. Há desvalorização ao ser humano, tirando a liberdade democrática o que Karl Marx nunca admitiu.

Se alguém ler a Encíclica Rerum Novarum do papa Leão XIII, dirá que essa encíclica afirma o que Karl Marx escreveu. Só com uma diferença: “Socialismo Cristão” e “Socialismo materialista”. O primeiro foi um ensinamento teológico doutrinário com base no cristianismo nos santos evangelhos ensinamentos de Cristo; viver em união como irmão amando uns aos outros numa sociedade justa e irmandade cristã solidária. A segunda se parece nesse sentido de vida humanitária fora de dogma e de fé e da crença em Deus era materialista. A Encíclica de Paulo VI, Populorum Progressium, também, quando chegou aqui no Brasil, muitos acharam que era ensinamento comunista; mas ao verificar que se tratava de uma encíclica papal respeitaram-na. Foi o que aconteceu com o “Golpe Militar” de 1964, com a perseguição de políticos, religiosos, sindicalistas com a falsa história de comunismo, o que, na verdade, não era. Hoje, todos que ganharam anistia estão gozando no trono do poder democraticamente. Não houve nada em que se aprovasse a implantação do comunismo no nosso país.

Sobre a história religiosa, embora existisse vários santos teólogos e excelentes pensadores e santos, houve uma cultura fora do que ensinou Jesus: “justiça, amor e perdão”. O que se dizia “Santa inquisição, santas cruzadas” de santa não houve nada e não se pode aceitar que luta de mão armada e matando o seu semelhante poderia ser chamada de guerra santa. É um contra-senso e um verdadeiro antagonismo. Hoje, digo sem nenhum medo de errar, a Igreja Católica Apostólica Romana deverá fazer uma Reforma urgentíssima, pois não poderá viver pedindo perdão das coisas absurdas que cometeu no passado e, no presente, enquanto há fortes escândalos praticados por tantos membros da Igreja com a prática de pedofilia e ainda permanecerem-se revestidos como clericais. Não é somente a justiça comum puni-los, mas, sobretudo a da Santa Sé puni-los com o afastamento de maus procedimentos de alguns do clero que não podem mais ser “Vigário de Cristo” e, afastá-los para sustentáculo de nossa fé cristã. Mais leve e muito mais é um presbítero que não vivendo o celibato é afastado oficialmente de exercer o sacerdócio porque se casou. Maior ainda foi obrigar ficar um ano em jejum de exercer o seu ministério sacerdotal, por afirmarem sendo antagônica aos ensinamentos da Santa Sé ao laçar o seu livro: “Igreja, Carisma e Poder” do teólogo e escritor Leonardo Boff. O livro fala contra o que Jesus ensinou? De maneira nenhum. Leonardo Boff, embora sendo um sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana, coerentemente, sem mentira nenhuma, escreveu o que passa por detrás dos bastidores do Vaticano, anunciou ao povo cristão o que é “Igreja Carisma e Poder” contado em seu livro E todo o católico deverá ser católico consciente da história, tanto do passado como a do presente vivendo como verdadeiro cristão sem perder a sua fé de ser católico. Por causa desse livro é que o Frei Leonardo Boff, teólogo e escritor, foi obrigado a se afastar de exercer o cargo oficial de presbítero. Mas ele afirma que continuará sendo católico apostólico cristão e continua a escrever livros religiosos ao alcanço do povo cristão. Mas os que estão revestidos no poder político consideram-no como um revolucionário comunista e todos que fundaram A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO que ensinam o pobre viver dignamente como ser humano e semelhança de Deus. Existe uma campanha muito forte contra os da teologia da libertação para desaparecer definitivamente, pois ela mexe muito com os que gozam do domino do poder déspota com jugo pesado e dominante sobre as classes proletariados mais excluídas desse planeta. Inclusive há padres, como os carismáticos, que não querem nem ver esse tipo de teologia. Esqueceram-se que estudaram teologia e cristologia do Cristo Pobre, nascendo pobre de uma mãe pobre e afirmou: “Bem-aventuras os pobres porque deles é o Reino dos Céus”. Portanto, a mentira permanece forte como verdade absoluta. Quem lê esse meu texto é bom adquirir o livro e leia: “Igreja, Carisma e Poder” de Leonardo Boff. Embora seja um livro de assunto genuinamente teológico, mas irá saber o porquê de seu afastamento como religioso.

Aqui no Brasil, não se sabe se o governo é presidencialismo, parlamentarismo ou monarquia. O único presidente do Brasil que quis governar como presidente do sistema “presidencialista” foi Fernando Collo der Melo. Virou as costas para o Congresso e deu no que deu. Ele quis viver essa realidade democrática dos Três Poderes, mas não conseguiu.

Ditadura houve Uma: A de Getúlio Vargas. As outras foram Golpes Militares de Deodoro da Fonseca e a de Castelo Branco em 1964. Nenhuma deu certo; governaram pessimamente.

Termino dizendo que povo sem cultura é povo pobre, não desenvolvido numa nação não soberana. “Eduque as crianças e teremos um país próspero e de povo feliz”. 07-07-2011.

hagaribeiro.

Zé de Patrício
Enviado por Zé de Patrício em 08/07/2011
Código do texto: T3082591