Um homem teimoso
Minha amiga Noêmia enviou-me um e-mail com o desabafo de um homem teimoso. Silvino Geremia é um empresário em São Leopoldo, RS e seu desabafo foi publicado na Revista Exame. Noêmia pede que a gente repasse o texto, mas por pura preguiça eu raramente repasso esses textos. Mas achei que esse valia a pena e por isso estou contando do meu jeito, simples assim, como sempre diz o WRAMOSS, nosso colega aque do Recanto.
Silvino é dono de uma Empresa, a Geremia, que produz equipamentos de ponta para a extração de petróleo. Ele precisa de funcionários capacitados e por isso criou um programa de custeio de educação para todos que quisessem estudar, do varredor ao mais específico técnico. A condição é só uma, que eles queiram estudar. E nem precisa ser um curso técnico, pode ser, por exemplo, Filosofia. A firma paga para que os funcionários sejam mais felizes, tenham mais qualidade de vida.E produzam melhor.
E não é que um Fiscal do INSS deu as caras por lá exigindo que ele recolha aos cofres da Previdência os valores pagos às Escolas, considerando-os como salários indiretos? E cobrando ainda multas, juros e sei lá mais o que?
Silvino é de família pobre, completou o Primeiro Grau só aos 22 anos. Fez um Curso Técnico pagando-o com seu salário de trabalhador. Passou no vestibular, não estudou por falta de tempo. Sabe o valor do estudo e de um trabalho bem feito. Tem dinheiro para realizar todos os seus sonhos de consumo. Mas o que faz? Faz o que o Estado não faz, que é garantir o estudo de muitos cidadãos. (Gastou nisso, ano passado, o valor de dois Rolls Royce) . E o que o Estado faz? Penaliza-o. A burrice desse tal fiscal é tamanha que obrigou o empresário a recorrer a Justiça. E enquanto isso ladrões vão amealhando fortunas que colocam em mãos de pobres laranjas para que paguem o pato em seu lugar.
Mas Silvino Geremia é um homem teimoso: bate o pé e diz que não paga. Porque não é justo e não é certo. E é pelo justo e pelo certo que é preciso lutar. Como diz o bando de Jesuíno, no Cordel Encantado, novela das seis e meia na Globo,que eu não perco de jeito nenhum. Não há coisa mais bonita do que ver mocinho vencendo o bandido mesmo que o fora da lei seja o mocinho.
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Minha amiga Noêmia enviou-me um e-mail com o desabafo de um homem teimoso. Silvino Geremia é um empresário em São Leopoldo, RS e seu desabafo foi publicado na Revista Exame. Noêmia pede que a gente repasse o texto, mas por pura preguiça eu raramente repasso esses textos. Mas achei que esse valia a pena e por isso estou contando do meu jeito, simples assim, como sempre diz o WRAMOSS, nosso colega aque do Recanto.
Silvino é dono de uma Empresa, a Geremia, que produz equipamentos de ponta para a extração de petróleo. Ele precisa de funcionários capacitados e por isso criou um programa de custeio de educação para todos que quisessem estudar, do varredor ao mais específico técnico. A condição é só uma, que eles queiram estudar. E nem precisa ser um curso técnico, pode ser, por exemplo, Filosofia. A firma paga para que os funcionários sejam mais felizes, tenham mais qualidade de vida.E produzam melhor.
E não é que um Fiscal do INSS deu as caras por lá exigindo que ele recolha aos cofres da Previdência os valores pagos às Escolas, considerando-os como salários indiretos? E cobrando ainda multas, juros e sei lá mais o que?
Silvino é de família pobre, completou o Primeiro Grau só aos 22 anos. Fez um Curso Técnico pagando-o com seu salário de trabalhador. Passou no vestibular, não estudou por falta de tempo. Sabe o valor do estudo e de um trabalho bem feito. Tem dinheiro para realizar todos os seus sonhos de consumo. Mas o que faz? Faz o que o Estado não faz, que é garantir o estudo de muitos cidadãos. (Gastou nisso, ano passado, o valor de dois Rolls Royce) . E o que o Estado faz? Penaliza-o. A burrice desse tal fiscal é tamanha que obrigou o empresário a recorrer a Justiça. E enquanto isso ladrões vão amealhando fortunas que colocam em mãos de pobres laranjas para que paguem o pato em seu lugar.
Mas Silvino Geremia é um homem teimoso: bate o pé e diz que não paga. Porque não é justo e não é certo. E é pelo justo e pelo certo que é preciso lutar. Como diz o bando de Jesuíno, no Cordel Encantado, novela das seis e meia na Globo,que eu não perco de jeito nenhum. Não há coisa mais bonita do que ver mocinho vencendo o bandido mesmo que o fora da lei seja o mocinho.
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