Seleções
O meu quintal divide o muro com uma Clínica de Fisioterapia onde faço exercícios cincos dias na semana. Em quatro desses dias os vinte minutos finais são destinados a leitura: explico – quando faço condicionamento físico o último exercício é pedalar em uma bicicleta, como fico com as mãos e os olhos livres, leio; quando faço ortopedia para curar um tendinose no ombro, a última atividade é receber uns choquinhos no dito cujo – então também leio porque fico assentada e imobilizada, mas os olhos e a mão direita livres.
Cansada de ler Caras, Contigo, Tititi e sei lá mais o que, na última semana encontrei no fundo de um revisteiro um exemplar de Seleções do ano passado e pensei ter tirado a sorte grande. Não estava enganada. Se não fosse por nada seria por ter voltado ao passado, aos meus tempos de ginasiana no colégio interno e as férias quando eu voltava para casa.
No colégio interno encontrei Arlete e enquanto eu iniciava o ginásio ela terminava o Curso Normal. Como éramos conterrâneas acabamos amigas e assim sendo, nas férias, pude ter acesso à imensa biblioteca de sua casa. Foi ali que conheci a revista Seleções e durante as férias eu lia todas as que pudesse. E lia também os volumes encadernados com quatro livros do mês. Eram histórias condensadas, mas eu não me importava e devorava todas.
A revista continua do mesmo tamanho, mas bem mais fininha das que me lembro. Algumas sessões desapareceram, como Meu tipo inesquecível, mas outras continuam, como Rir é o melhor remédio, com piadinhas inocentes, mas sempre muito engraçadas (Na festa um menino pergunta a uma menina que está sentada:- Quer dançar? - Quero. –Então levanta que eu quero me assentar). É uma pena que eu seja ruim de piada porque cada piada enviada para a redação se for publicada vale R$400,00, o mesmo que é pago para as histórias publicadas nos Flagrantes da vida Real, que é outra sessão que continua, bem como o Livro do Mês (Nessa edição o livro de Heidi Krause, Leão na sala de Estar, uma história verídica).
Tão envolvida com a revista eu fiquei que acabei levando-a para casa, depois de pedir, é claro. Descobri que a revista tem um site que ainda não visitei, mas certamente irei fazê-lo: http://www.selecoes.com.br se alguém tiver uma piada e quiser enviar para as sessões Rir é o melhor remédio e Ossos do Ofício (humor no trabalho) ou ainda histórias da vida real que mostrem a natureza humana ou aspectos da vida brasileira (Flagrantes da Vida Real) podem enviar para o e-mail seleções@selecoes.com.br , mas antes entre no site para conhecer as regras.
A história mais emocionante que li foi em Momento Decisivo, escrita por Maria Lucia Palma Latorre – O dia em que minha mãe transformou batatas em peras em que mostra o que o amor de uma família foi capaz de fazer, pai e filhos, sem ao menos trocar uma palavra, para preservar a dignidade da pessoa que amavam – a mãe e a mulher. Na revista, muitos artigos interessantes, reportagens mostrando a força do exemplo de certas pessoas. Eu diria que é uma revista do bem, com um propósito, que naqueles tempos que conheci era vender a imagem do modo de vida norteamericano como o melhor que podia haver. Mas que mal há nisso se a mensagem no final era o bem e a formação moral? Podem estar certo que eu fui influenciada por ela e isso não fez mal nem a mim nem a ninguém, mas certamente tornou o mundo melhor. Certamente na próxima vez que eu for até a Banca do Jardim trarei comigo uma Seleções novinha em folha.
O meu quintal divide o muro com uma Clínica de Fisioterapia onde faço exercícios cincos dias na semana. Em quatro desses dias os vinte minutos finais são destinados a leitura: explico – quando faço condicionamento físico o último exercício é pedalar em uma bicicleta, como fico com as mãos e os olhos livres, leio; quando faço ortopedia para curar um tendinose no ombro, a última atividade é receber uns choquinhos no dito cujo – então também leio porque fico assentada e imobilizada, mas os olhos e a mão direita livres.
Cansada de ler Caras, Contigo, Tititi e sei lá mais o que, na última semana encontrei no fundo de um revisteiro um exemplar de Seleções do ano passado e pensei ter tirado a sorte grande. Não estava enganada. Se não fosse por nada seria por ter voltado ao passado, aos meus tempos de ginasiana no colégio interno e as férias quando eu voltava para casa.
No colégio interno encontrei Arlete e enquanto eu iniciava o ginásio ela terminava o Curso Normal. Como éramos conterrâneas acabamos amigas e assim sendo, nas férias, pude ter acesso à imensa biblioteca de sua casa. Foi ali que conheci a revista Seleções e durante as férias eu lia todas as que pudesse. E lia também os volumes encadernados com quatro livros do mês. Eram histórias condensadas, mas eu não me importava e devorava todas.
A revista continua do mesmo tamanho, mas bem mais fininha das que me lembro. Algumas sessões desapareceram, como Meu tipo inesquecível, mas outras continuam, como Rir é o melhor remédio, com piadinhas inocentes, mas sempre muito engraçadas (Na festa um menino pergunta a uma menina que está sentada:- Quer dançar? - Quero. –Então levanta que eu quero me assentar). É uma pena que eu seja ruim de piada porque cada piada enviada para a redação se for publicada vale R$400,00, o mesmo que é pago para as histórias publicadas nos Flagrantes da vida Real, que é outra sessão que continua, bem como o Livro do Mês (Nessa edição o livro de Heidi Krause, Leão na sala de Estar, uma história verídica).
Tão envolvida com a revista eu fiquei que acabei levando-a para casa, depois de pedir, é claro. Descobri que a revista tem um site que ainda não visitei, mas certamente irei fazê-lo: http://www.selecoes.com.br se alguém tiver uma piada e quiser enviar para as sessões Rir é o melhor remédio e Ossos do Ofício (humor no trabalho) ou ainda histórias da vida real que mostrem a natureza humana ou aspectos da vida brasileira (Flagrantes da Vida Real) podem enviar para o e-mail seleções@selecoes.com.br , mas antes entre no site para conhecer as regras.
A história mais emocionante que li foi em Momento Decisivo, escrita por Maria Lucia Palma Latorre – O dia em que minha mãe transformou batatas em peras em que mostra o que o amor de uma família foi capaz de fazer, pai e filhos, sem ao menos trocar uma palavra, para preservar a dignidade da pessoa que amavam – a mãe e a mulher. Na revista, muitos artigos interessantes, reportagens mostrando a força do exemplo de certas pessoas. Eu diria que é uma revista do bem, com um propósito, que naqueles tempos que conheci era vender a imagem do modo de vida norteamericano como o melhor que podia haver. Mas que mal há nisso se a mensagem no final era o bem e a formação moral? Podem estar certo que eu fui influenciada por ela e isso não fez mal nem a mim nem a ninguém, mas certamente tornou o mundo melhor. Certamente na próxima vez que eu for até a Banca do Jardim trarei comigo uma Seleções novinha em folha.