NEM TODO FILÓSOFO OU INTELECTUAL É UM SÁBIO
Padre Agostinho, como muitos tem conhecimento, foi um libertino até enveredar pelos caminhos do cristianismo relegando então toda vIda de até então e, assumindo o celibato, tornou-se um dos grandes pensadores da igreja.
Não conheço nada da sua obra, pois para quem busca a Verdade, nestes mares de livros que nos dispõem hoje e ainda mais a fonte inesgotável da internet, você tem que usar a sua intuição e a razão para, de imediato fazer exclusões, mesmo que por pequenos detalhes ou pelos grandes, como no caso dele de uma igreja cheia de violências na sua história e que batem na trave da ética ou da moral.
Já Liev Tolstói, o escritor russo levou uma vida parecida, mas com um final mais atrativo e coerente.
Até um tempo uma vida libertina e depois com o amadurecimento e esclarecimentos brotados na sua alma, por estes pequenos detalhes,
foi partindo para outras observações dos acontecimentos à sua volta e terminou a vida como um homens muito lúcido e sábio.
Esta observação não o tirou, no entanto, do rol das pessoas que procuravam e procuram a Verdade, mas as suas observações o levaram para longe das religiões, sendo por fim até excomungado pela Igreja Ortodoxa russa pelos seus escritos e comentários, mas este fato não o deixou muito preocupado, pois já havia se separado dela como um fruto que cai da árvore doente.
Ele era de origem aristocrática, mas abdicou dos privilégios dela e foi em busca do aperfeiçoamento moral, do conhecimento e da essência pura do cristianismo como comprova o seguinte comentário:
“...E não só esses assassinatos durante a guerra, mas também durante revoltas que aconteceram depois dela, vi membros da Igreja, seus mestres, monges, monges ascetas que aprovavam o assassinato de jovens desamparados e perdidos. Observei atentamente tudo o que acontece com pessoas que professam a cristandade e fiquei aterrorizado.”
“Também sob pretexto de mediação entre ofendidos e ofensores, institui-se o roubo estatal. Porém o mais terrível engano é o engano dos intermediários entre Deus e as pessoas.”
Muitos dos sábios de outrora, assim como Tolstói, embora nele foi de forma natural, chegaram à conclusão que para o inicio da evolução haveria a necessidade da abstinência da atividade sexual tida em excesso até então.
Interpretaram de forma radical esta parte, talvez necessária no caso deles, pois o que devemos aprender a ter é um controle moral interior, não só para o fim da procriação, mas deixar que o instinto seja exercido naturalmente e mantê-lo no seu devido grau de importância e controle sem ser alimentado por pensamentos voláteis.
Com relação a isto o sábio alemão Abdruschin em sua análise dos Dez mandamentos e o pai nosso interpreta da seguinte forma:
“NÃO COBIÇARÁS A MULHER DO TEU PRÓXIMO”
“Este mandamento dirige-se de modo claro, direto e incisivo aos instintos corporais e animais que o ser humano...infelizmente...permite que surjam muitas vezes de modo excessivo, tão logo se lhe ofereça a oportunidade para isso!
Ai já tocamos no ponto capital que constitui a maior armadilha para os seres humanos e à qual quase todos sucumbem, desde que com ela entrem em contato: a oportunidade."
..."O instinto é despertado e guiado apenas pelos pensamentos! O ser humano poderá verificar facilmente em si próprio que o instinto não se manifesta, nem pode surgir se não houver pensamentos a seu respeito! É-lhe inteiramente subordinado! Sem exceção."
..."Não digais que também o sentido do tato pode despertar o instinto, pois isso é errado. É apenas ilusão. O sentido do tato desperta apenas os pensamentos e estes então o instinto! E o meio mais poderoso para despertar tais pensamentos é a oportunidade que se oferece e que deve ser temida pelos seres humanos!"
...“Não cobiçarás a mulher do teu próximo!” Isso não se refere apenas a uma mulher casada, porém ao sexo feminino em geral! Portanto também às filhas.
....“Tende, pois, cuidado; evitai todas as oportunidades e jamais vos torneis despreocupados a esse respeito! Conserve puro, principalmente, o foco dos vossos pensamentos! Assim jamais transgredireis este mandamento!” (Quem se interessar pelo texto completo pode lê-lo no site graal.org.br)
Com estas palavras Abdruschin nos traz o esclarecimento de que não importa a quantidade de apelos e corpos expostos de forma tão escancarada ao nosso redor, pois se nós não fizermos a ponte, com os nossos pensamentos estes apelos passariam ao largo e muita coisa seria diferente e o mundo, com certeza seria melhor, sem tanto apelo doentio voltado para este instinto, que não tem nada a ver com amor.
Domina a tua mente e serás feliz! dizem os sábios, e foi o que a maioria deles conseguiu fazer e que descortinou as suas intuições para fontes e conhecimentos mais elevados.
E é verdade, pois não adianta se esconder para se libertar de algo que nos prende ou oprime. Os maus hábitos e vícios devem serem vencidos na luz do dia ou da noite e, principalmente e primeiramente dentro de nós mesmos.
Não adianta ir para um confinamento para não se ver tentado. Não é assim que funciona. O problema só fica latente.
A esmagadora maioria dos seres humanos ocidentais fez deste instinto o seu objetivo e ponto máximo da vida e sempre alimentado pelas mídias.
A atividade sexual passou de algo natural e sadio para a finalidade final de quase todas as relações que se iniciam. Há apenas um entremeio tênue entre a aproximação e o ato.
O instinto sexual banalizado e como um fim em sí, acabou com a possibilidade da felicidade perene da maioria dos casais que muitas vezes não duram nem meses, pois incentivados pelo meio, colocam os bois na frente da carroça.
O sexo é algo normal, mas os pensamentos alimentados noite e dia por todo tipo de mídia, vestimentas e hábitos errados está levando o ser humano para o descalabro.
Na balada o ponto máximo é a quantidade de consquistas, tanto do lado masculino como do feminino.
Feliz é o adolescente que parece que é mais resolvido nesta parte do que as geração dos seus pais, mas é uma fase que passa rápido, infelizmente, e eles acabam caindo nos mesmos erros para não serem diferentes do meio.
Com a palavra Tolstói no final da sua vida e numa carta a um amigo:
“Estive doente durante todo o inverno e ainda estou longe de meu estado normal; devido ao reumatismo, doem-me as mãos e as pernas, meu estômago vai mal e sinto uma fraqueza generalizada, mas começo a viver cada vez melhor; e a vida é tão boa que, em vez de estragá-la, a morte apenas a fará melhor.”
Estas palavras do sábio mostram que a felicidade plena da vida vai na contramão dos interesses materiais que a movem nos dias atuais
Os filosofos modernos normalmente foram pessoas atormentadas por dúvidas, no fundo confusos e que se voltavam para dentro de si em busca das respostas que deveriam alcançar observando melhor o seu entorno e, ao se afinizarem com ele, encontrarem a legitima felicidade como encontrou Tolstói e não só o reconhecimento dos seus pares universitários e catedráticos.
E ao não fazerem isto se tornaram eruditos criando teorias complexas para o homem simples e que demandam esforços cansativos para serem interpretados por estes e acabaram, alguns, tornando-se antisociais, não compreendidos pelos seus conteporaneos e infelizes.
E não sendo entendidos pelos simples não trouxeram verdades práticas para o engrandecimentos da humanidade, pois esta mora na simplicidade e na afeição, portanto acessível a qualquer um.
A Verdade e a felicidade andam de mãos dadas com a simplicidade, como nos comprovou o sábio russo e muitos outros.
Os eruditos e filósofos podem e devem aprender com os sábios.
“LIEV TOLSTÓI – OS ÚLTIMOS DIAS” da Editora Penguin & companhia - é uma ótima leitura, aproveite e se delicie.
"OS DEZ MANDAMENTOS E O PAI NOSSO" interpetrados por Abdruschin acessível, como disse, no site www.graal.org.br
Padre Agostinho, como muitos tem conhecimento, foi um libertino até enveredar pelos caminhos do cristianismo relegando então toda vIda de até então e, assumindo o celibato, tornou-se um dos grandes pensadores da igreja.
Não conheço nada da sua obra, pois para quem busca a Verdade, nestes mares de livros que nos dispõem hoje e ainda mais a fonte inesgotável da internet, você tem que usar a sua intuição e a razão para, de imediato fazer exclusões, mesmo que por pequenos detalhes ou pelos grandes, como no caso dele de uma igreja cheia de violências na sua história e que batem na trave da ética ou da moral.
Já Liev Tolstói, o escritor russo levou uma vida parecida, mas com um final mais atrativo e coerente.
Até um tempo uma vida libertina e depois com o amadurecimento e esclarecimentos brotados na sua alma, por estes pequenos detalhes,
foi partindo para outras observações dos acontecimentos à sua volta e terminou a vida como um homens muito lúcido e sábio.
Esta observação não o tirou, no entanto, do rol das pessoas que procuravam e procuram a Verdade, mas as suas observações o levaram para longe das religiões, sendo por fim até excomungado pela Igreja Ortodoxa russa pelos seus escritos e comentários, mas este fato não o deixou muito preocupado, pois já havia se separado dela como um fruto que cai da árvore doente.
Ele era de origem aristocrática, mas abdicou dos privilégios dela e foi em busca do aperfeiçoamento moral, do conhecimento e da essência pura do cristianismo como comprova o seguinte comentário:
“...E não só esses assassinatos durante a guerra, mas também durante revoltas que aconteceram depois dela, vi membros da Igreja, seus mestres, monges, monges ascetas que aprovavam o assassinato de jovens desamparados e perdidos. Observei atentamente tudo o que acontece com pessoas que professam a cristandade e fiquei aterrorizado.”
“Também sob pretexto de mediação entre ofendidos e ofensores, institui-se o roubo estatal. Porém o mais terrível engano é o engano dos intermediários entre Deus e as pessoas.”
Muitos dos sábios de outrora, assim como Tolstói, embora nele foi de forma natural, chegaram à conclusão que para o inicio da evolução haveria a necessidade da abstinência da atividade sexual tida em excesso até então.
Interpretaram de forma radical esta parte, talvez necessária no caso deles, pois o que devemos aprender a ter é um controle moral interior, não só para o fim da procriação, mas deixar que o instinto seja exercido naturalmente e mantê-lo no seu devido grau de importância e controle sem ser alimentado por pensamentos voláteis.
Com relação a isto o sábio alemão Abdruschin em sua análise dos Dez mandamentos e o pai nosso interpreta da seguinte forma:
“NÃO COBIÇARÁS A MULHER DO TEU PRÓXIMO”
“Este mandamento dirige-se de modo claro, direto e incisivo aos instintos corporais e animais que o ser humano...infelizmente...permite que surjam muitas vezes de modo excessivo, tão logo se lhe ofereça a oportunidade para isso!
Ai já tocamos no ponto capital que constitui a maior armadilha para os seres humanos e à qual quase todos sucumbem, desde que com ela entrem em contato: a oportunidade."
..."O instinto é despertado e guiado apenas pelos pensamentos! O ser humano poderá verificar facilmente em si próprio que o instinto não se manifesta, nem pode surgir se não houver pensamentos a seu respeito! É-lhe inteiramente subordinado! Sem exceção."
..."Não digais que também o sentido do tato pode despertar o instinto, pois isso é errado. É apenas ilusão. O sentido do tato desperta apenas os pensamentos e estes então o instinto! E o meio mais poderoso para despertar tais pensamentos é a oportunidade que se oferece e que deve ser temida pelos seres humanos!"
...“Não cobiçarás a mulher do teu próximo!” Isso não se refere apenas a uma mulher casada, porém ao sexo feminino em geral! Portanto também às filhas.
....“Tende, pois, cuidado; evitai todas as oportunidades e jamais vos torneis despreocupados a esse respeito! Conserve puro, principalmente, o foco dos vossos pensamentos! Assim jamais transgredireis este mandamento!” (Quem se interessar pelo texto completo pode lê-lo no site graal.org.br)
Com estas palavras Abdruschin nos traz o esclarecimento de que não importa a quantidade de apelos e corpos expostos de forma tão escancarada ao nosso redor, pois se nós não fizermos a ponte, com os nossos pensamentos estes apelos passariam ao largo e muita coisa seria diferente e o mundo, com certeza seria melhor, sem tanto apelo doentio voltado para este instinto, que não tem nada a ver com amor.
Domina a tua mente e serás feliz! dizem os sábios, e foi o que a maioria deles conseguiu fazer e que descortinou as suas intuições para fontes e conhecimentos mais elevados.
E é verdade, pois não adianta se esconder para se libertar de algo que nos prende ou oprime. Os maus hábitos e vícios devem serem vencidos na luz do dia ou da noite e, principalmente e primeiramente dentro de nós mesmos.
Não adianta ir para um confinamento para não se ver tentado. Não é assim que funciona. O problema só fica latente.
A esmagadora maioria dos seres humanos ocidentais fez deste instinto o seu objetivo e ponto máximo da vida e sempre alimentado pelas mídias.
A atividade sexual passou de algo natural e sadio para a finalidade final de quase todas as relações que se iniciam. Há apenas um entremeio tênue entre a aproximação e o ato.
O instinto sexual banalizado e como um fim em sí, acabou com a possibilidade da felicidade perene da maioria dos casais que muitas vezes não duram nem meses, pois incentivados pelo meio, colocam os bois na frente da carroça.
O sexo é algo normal, mas os pensamentos alimentados noite e dia por todo tipo de mídia, vestimentas e hábitos errados está levando o ser humano para o descalabro.
Na balada o ponto máximo é a quantidade de consquistas, tanto do lado masculino como do feminino.
Feliz é o adolescente que parece que é mais resolvido nesta parte do que as geração dos seus pais, mas é uma fase que passa rápido, infelizmente, e eles acabam caindo nos mesmos erros para não serem diferentes do meio.
Com a palavra Tolstói no final da sua vida e numa carta a um amigo:
“Estive doente durante todo o inverno e ainda estou longe de meu estado normal; devido ao reumatismo, doem-me as mãos e as pernas, meu estômago vai mal e sinto uma fraqueza generalizada, mas começo a viver cada vez melhor; e a vida é tão boa que, em vez de estragá-la, a morte apenas a fará melhor.”
Estas palavras do sábio mostram que a felicidade plena da vida vai na contramão dos interesses materiais que a movem nos dias atuais
Os filosofos modernos normalmente foram pessoas atormentadas por dúvidas, no fundo confusos e que se voltavam para dentro de si em busca das respostas que deveriam alcançar observando melhor o seu entorno e, ao se afinizarem com ele, encontrarem a legitima felicidade como encontrou Tolstói e não só o reconhecimento dos seus pares universitários e catedráticos.
E ao não fazerem isto se tornaram eruditos criando teorias complexas para o homem simples e que demandam esforços cansativos para serem interpretados por estes e acabaram, alguns, tornando-se antisociais, não compreendidos pelos seus conteporaneos e infelizes.
E não sendo entendidos pelos simples não trouxeram verdades práticas para o engrandecimentos da humanidade, pois esta mora na simplicidade e na afeição, portanto acessível a qualquer um.
A Verdade e a felicidade andam de mãos dadas com a simplicidade, como nos comprovou o sábio russo e muitos outros.
Os eruditos e filósofos podem e devem aprender com os sábios.
“LIEV TOLSTÓI – OS ÚLTIMOS DIAS” da Editora Penguin & companhia - é uma ótima leitura, aproveite e se delicie.
"OS DEZ MANDAMENTOS E O PAI NOSSO" interpetrados por Abdruschin acessível, como disse, no site www.graal.org.br