Segurança nos transportes públicos
O metrô do Rio de Janeiro foi vitima de mais um arrastão típico da cidade maravilhosa esta semana. As pessoas que dependem dos transportes públicos se viram encurraladas por pessoas que desafiam a lei. Homens e mulheres armados que ameaçam matar quem quer que se oponha às suas ordens. Uma experiência que ninguém consegue apagar da memória.
Nas grandes capitais brasileiras, o transporte público é essencial para o desenvolvimento. Mais da metade da população nestes grandes centros econômicos dependem dos ônibus, dos metrôs e até das ditas “vans”.
As condições desses transportes, no entanto, estão abaixo do permitido por lei. Pneus carecas, motoristas pressionados, maquinistas pouco experientes, etc. As pessoas passam de três a quatro horas nos pontos de ônibus ou dentro de um ônibus. Pagam por uma passagem e fazem todo esse trajeto em pé e espremido por outros passageiros. Uma vergonha para o país que em breve sediará a Copa do Mundo.
Onde está a segurança dos passageiros? Por que a segurança pública não funciona? A resposta é talvez complexa demais para se explicar numa simples frase, mas os resultados todo o mundo vê. As pessoas de bem, os trabalhadores sofrem com as ameaças, enquanto que os bandidos andam por aí fazendo o mal sem qualquer constrangimento.
Se os bancos exigem portas giratórias e detectores de metal, por que não são implantadas medidas de segurança equivalentes nos metrôs?
A resposta é simples. O investimento é muito alto. Barato mesmo é virar as costas para a população. Cada um por si e Deus por todos. A verba destinada à segurança pública, muitas vezes, nem deixa os cofres públicos e se deixam, vão direto para uma conta na Suíça.
O desrespeito reina por completo.