A FÉ E O AMOR em tempos de BIN LADEN

Bin Laden morreu. Talvez sim, talvez não. O mundo estremeceu sem talvez, mas com sim. A paz voltou a ser incomodada. A morte de Bin cheira a revanche pela Al-Qaeda. Os Estados Unidos não sabem se choram ou se comemoram. Silenciar talvez fosse o bastante. Vigiar e orar se fazem imperativos a todos os estados Unidos ou Desunidos, Armados ou Desarmados, Amados ou Desalmados.

De repente, o FIM DO MUNDO em 2012?

De repente, Nostradamus se preconiza?

De repente, The after Day?

O mundo precisa de poetas, olharem flores e ver pétalas. O mundo precisa de músicos que se permitam às sinfonias de amor. Romeu e Julieta, Abelardo e Heloisa, Seu José e Dona Maria, quem diria, mas o amor não destrói.

O mundo precisa de campos, de atores falando do amor alto em bom som. O mundo precisa de pintores para pintar a vida com mais amores. O mundo precisa de Gandhi, de João Paulo II, de Buda e de Lao Tsé. O mundo precisa Dalai, para que a Lama não sucumba o bem e para que não nos falte o afeto nosso de cada dia. O mundo precisa de Pai e de Mãe. Mas de pais e de mães que não se iludam com o moderninho que os leva, geralmente, ao equívoco da procriação. De professores? Claro que o mundo precisa. Mas daqueles para quem ensinar pelo exemplo é melhor do que falsas teorias recheadas de inverdades por todos os lados. O mundo precisa de fé. Não da fé patrocinada pelo vil metal, com toda vênia aos Edir Macedos e Mala Feia da vida. O mundo precisa de lições simples ensinadas por Jesus: “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”; precisa da mesma forma, que nos validemos diariamente fundamentados nos princípios de que “não queiramos para os outros o que não queremos pra nós”... O mundo precisa de pouca faculdade e de muito bom caráter formado na escola do bem e do amor. O mundo precisa não precisar. O mundo precisa orar. Para que com essa certeza deixemos de nos preocupar com o FIM DO MUNDO, com o Day after, com as profecias de Nostradamus... E com BIN LADEN...