MUNDO DOS CONFLITOS
Pelo visto nem todos entenderam meus sentimentos expressados na crônica anterior. Talvez por ser clara demais ou por não se tratar de teorias mais complexas que combinem com outras ideologias. Mas deixo claro que eu não fiz da morte do Bin Laden um dia de feriado na minha vida. Não teve festa na minha casa ou na minha rua. Não pulei de alegria, não comprei bolo de aniversário, não tomei champanhe, não estourei fogos de artifício. Não fiz nada disto! Apenas fiquei com o coração feliz. Nós seres humanos temos direito aos nossos sentimentos. Assim como quando as torres gêmeas foram atingidas eu fiquei muito infeliz e não decretei luto na minha vida. Somos seres comuns. Eu sou tão comum que escancarei meus sentimentos. Não pedi que ninguém concordasse com eles e nem vou me sentir vilã por conta dos que adoravam BIN Laden por não gostarem do USA. Muita gente sentiu feliz com a morte do Wellington Meneses ou desejaria a morte dele se ele tivesse sido só preso. Muita gente desejou matar os Nardonis. No fundo, no fundo, somos todos comuns. Uns fazem o papel de “mais comportadinhos e justos” que os outros ou com princípios religiosos mais ardorosos que os meus. Essa é a única diferença. Tanto é que breve outros tipos de pessoas estarão comemorando a primeira revanche dos terroristas. Já tem gente até sonhando com isso. Quando isso acontecer ficarei triste novamente. Assim caminha a humanidade, e em grosso modo, uns torcem pelas forças que tentam proteger as nações e outros para que o mal cresça. Ninguém consegue é conformar com a felicidade do outro por mais momentânea que seja se ela não é igual a que ele deseja. Existe egoísmo maior que este?
Pelo visto nem todos entenderam meus sentimentos expressados na crônica anterior. Talvez por ser clara demais ou por não se tratar de teorias mais complexas que combinem com outras ideologias. Mas deixo claro que eu não fiz da morte do Bin Laden um dia de feriado na minha vida. Não teve festa na minha casa ou na minha rua. Não pulei de alegria, não comprei bolo de aniversário, não tomei champanhe, não estourei fogos de artifício. Não fiz nada disto! Apenas fiquei com o coração feliz. Nós seres humanos temos direito aos nossos sentimentos. Assim como quando as torres gêmeas foram atingidas eu fiquei muito infeliz e não decretei luto na minha vida. Somos seres comuns. Eu sou tão comum que escancarei meus sentimentos. Não pedi que ninguém concordasse com eles e nem vou me sentir vilã por conta dos que adoravam BIN Laden por não gostarem do USA. Muita gente sentiu feliz com a morte do Wellington Meneses ou desejaria a morte dele se ele tivesse sido só preso. Muita gente desejou matar os Nardonis. No fundo, no fundo, somos todos comuns. Uns fazem o papel de “mais comportadinhos e justos” que os outros ou com princípios religiosos mais ardorosos que os meus. Essa é a única diferença. Tanto é que breve outros tipos de pessoas estarão comemorando a primeira revanche dos terroristas. Já tem gente até sonhando com isso. Quando isso acontecer ficarei triste novamente. Assim caminha a humanidade, e em grosso modo, uns torcem pelas forças que tentam proteger as nações e outros para que o mal cresça. Ninguém consegue é conformar com a felicidade do outro por mais momentânea que seja se ela não é igual a que ele deseja. Existe egoísmo maior que este?