POR QUE SANGRAM AS LETRAS?


Todo dia é um dia bom para uma canelinha ingerida junto a algum alimento, mas nem todo dia é um dia bom para receber uma canelada. Assim sendo melhor uma goiaba agarrada no pé da goiabeira que em alguma parte do nosso intestino. Como estou me saindo? É isso mesmo! Quando estamos sem assunto, qualquer jeito podemos dar para iniciar uma crônica, caso você não clame por outros Deuses. Já o meu, gosto de deixar quieto para casos de absoluta urgência. Mas se clicar no link que deixarei abaixo verá que nós, pobres escritores, somos quase intimados a escrever umas linhas mesmo não querendo. Nossos dedos devem coçar próximos a um teclado assim como os de um bandido próximo dos gatilhos tão fácieis de serem adquiridos nas abandonadas fronteiras. Estaria a violência munida com mais facilidade que nossa inspiração? Conseguem eles fazer fatalidades com seus desejos sem piedades com mais eficiência e rapidez que produzimos alguma ficção? Não é assim que conseguem colocar mais sangue em nossas letras mesmo enquanto passa pela nossa imaginação nuvens e flores? Está certo deixar assim nossas fronteiras que aumentam armas e diminuem rosas para os amores? Percebo que se as fronteiras da imaginação por vezes ficam bloqueadas, as dos países que facilitam entradas de armas ficam cada vez mais liberadas. Fica fácil entender o sangue de muitas letras.



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Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 18/04/2011
Reeditado em 18/04/2011
Código do texto: T2915922
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