YES, NÓS TEMOS BANANAS!
Foi-se o tempo que a diplomacia americana (se é que são diplomáticos em algo) ao tocar o solo da Nossa Pátria Mãe Gentil, diziam estarem felizes e ansiosos para conhecerem Buenos Aires.
No troca-troca da democracia de dois partidos, os ianques no retorno dos Democratas (sem Kassab) a Casa White, parecem que decidiram conhecer um pouco a realidade do “Brazil”; o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a presidenta Dilma Rousseff trocaram hoje (19/03) elogios, citando líderes que se tornaram referências. Obama mencionou o ex-presidente Juscelino Kubitschek, fundador de Brasília, que ele disse representar o “nascimento de um novo dia”.
Dilma retribuiu mencionando o ativista político norte-americano Martin Luther King, um dos principais defensores dos direitos dos negros nos Estados Unidos.
Parecia um encontro na “ilha de Caras”, glamour entre políticos, empresários e outros visitantes convidados (pouquíssimo), com muitos seguranças com caras de poucos amigos, o que ficou evidenciado no encontro na CNI, quando a segurança do Obama, constrangera Ministros do Estado Brasileiro, fazendo-os passarem por revistas pessoais para adentra o recinto onde o Pop Star Presidente, iria encontrar-se com empresários ianques e tupiniquins.
(http://www1.folha.uol.com.br/mundo/891167-seguranca-de-obama-constrange-ministros-de-dilma.shtml ).
Este primeiro dia foi um dia mais protocolar, assinou-se 11 acordos bilaterais, em área de interesses de ambos os países, pois o objetivo maior da visita do “Brother Obama” nada mais é que o de vender mais para o mercado tupiniquim!
No ano passado as compras que fizemos no mercado americano (não falo do Walmart), garantiram a os empregos de mais de 240 mil americanos; algo a se levar em conta num momento em que a economia americana patina para fugir da crise.
O cenário que o mundo vive hoje é favorável ao Brasil, talvez ai esteja o grande significado da visita ianque, um presidente americano desembarca por aqui no momento que o oriente médio (leia-se o posto de combustível dos EEUU) está em “chamas”, o Japão (dos antigos kamikazes) o maior aliado americano na Ásia, vivendo uma tragédia nuclear.
É grande também a estratégia de Obama, quando ele diz: "O progresso no Brasil é absolutamente surpreendente", disse a uma platéia de empresários. "Muitas vezes se diz que o Brasil é o país do futuro. Bom, o futuro chegou.
"O petróleo descoberto recentemente no Brasil pode representar duas vezes as reservas americanas", disse, acrescentando que os EUA querem ajudar o Brasil com a tecnologia necessária para extrair o produto e, quando o país estiver pronto para vendê-lo, "queremos ser um de seus primeiros clientes".
Com isso concluo que o “Brother Obama” ao trocar caricias verbais com a “Sister Rousseff”, inaugura um novo tempo na diplomacia comercial entre os dois países, trazendo na mala do novo “caixeiro viajante”, empresários de olhos nos gastos com infra-estruturas da Copa e Olimpíadas, Biocombustíveis e é claro, no pretinho básico que vamos retirar do pré-sal; pois a paz energética americana pode estar em não depender tanto dos “aliados” árabes e africanos.
Temos então outro significado para a canção de Braguinha e Alberto Ribeiro, que fora imortalizada na voz de Carmem Miranda: Yes, Nós temos Bananas!
E outra coisas mais, que o “Brother Obama” está de olho!