Japonês: abra os olhos, pegue o violão e TÓQUIO.
Os boatos acerca do fim do mundo rondaram todo ano de 2010. Agora em 2011 esses boatos ainda não tomaram dimensão alarmante, pois de tantos que foram, parece que ficamos todos mais céticos sobre essas previsões alopradas. Independente delas, a humanidade sempre se ligou no futuro e sempre gosta de quem prevê-lo; sempre deu um pouco de crédito aos diversos "Nostradamus" que nos rodeiam com várias denominações: Pai Edu, Zé Pilintra, Mãe Neiva, Pai Ralf, Mãe Menininha, Pé de Galo, Edir Macedo, Silas Malafeia, Borboletas Azuis, Belzebu, etc.
Se o ano de 2010 foi de previsões acerca de 2012 – ano previsto por muitos dos citados como o FIM DO MUNDO, 2011 parece aquecer os tambores catastróficos. Toque o sino, toque. Toque o tambor, toque, toque o atabaque, toque. Toque a harpa, toque. Tóquio. O que é que há? Há água? Há sede? Há pão? Já agua, já sede, JAPÃO! Há radio? Há Televisão? Há angustia? Há solidão? Radioatividade. Tele sem visão. Angustia inteira e solidão dividida por entre a fumaça discreta cansada de tanto causar dor nua e crua transmitida ao vivo pela radioatividade.
Por que isto, meu Deus? Por que essas terras do outro lado do mundo são tão nervosas? Por que os japoneses nunca “abriram os olhos” para essas questões? Deus, onde estás que não respondes? Zeus, em que noites escondestes o dia e em que dia os homens se perderam de ti?
Dos céus os mares se encheram; dos mares a terra se encheu de terror; das chaminés, Césio nos encheu de dor! A lição não sabemos de cor como imaginávamos. A usina que dava a luz agora nos apaga o candeeiro dos nossos interiores... Caminhamos meio tontos pra onde, José? E agora José? E agora você? Você que polui rios, que derruba nossas matas, que modifica o leito dos rios, que joga gás carbônico no ar, que não liga pra camada de ozônio, que...
Será que o ano de 2011, diferente do anterior que brincava de acabar o mundo, será marcado pelos prenúncios da realidade fatal?
A terra está meio nervosa: treme muito. Até em Caruaru-PE isto acontece. Os rios andam revoltados. Os mares “tsunamiando”. Os céus cheios de raios da cilibrina. As águas de março se restituíram com as de abril e parece até que a “pedra do caminho” o vento levou pras profundezas dos nossos infernos astrais.
Japoneses: abram os olhos, sigam o caminho do Brasil e sejam felizes. Nossas terras são nervosas, mas controladas pelo MST – Movimento dos Sem Tsunami. Que Buda, Jesus Cristo, Alá, Maomé e quem mais vier, nos protejam. Se houver o DIA SEGUINTE que a gente posse se encontrar carregando no peito um coração mais cheio de amor e respeito a natureza. Uma nova mente, semente.