A Primeira Crônica
Quando aprendi a ler e escrever aos cinco anos, me vi num mundo maravilhoso onde tudo era possível. Lá era possível viajar pelo universo.
A terra nesse instante tornou-se pequena, haviam tantas possibilidades. Nesse novo mundo poderia ser qualquer coisa, mas, sobretudo poderia ser feliz.
Completamente encantada quis conhecê-lo intensamente e quanto mais o conhecia mais inebriada ficava e desejava desvendar seus mistérios, suas maravilhas. O mundo maravilhoso me possibilitava entender o mundo real onde vivia; me azia entender tantos acontecimentos. Ajudou-me a crescer.
Certo dia então, ouvi de alguém que um homem havia enlouquecido de tanto ler. Questionei então como era possível tal fato e como resposta ouvi “Foram os livros que o fizeram enlouquecer”.
Como isso era possível? Um estranho sentimento invadiu-me o pensamento. Corri ao encontro do meu pai que era o homem mais sábio que conhecia. E contei-lhe o ocorrido. Recebendo como resposta: “A loucura não está nos livros, mas no interior de cada um de nós. Veja, leio a mais de cinqüenta anos e continuo sã. Como poderia algo maravilhoso nos prejudicar!”.
Aquelas palavras me fizeram entender que os verdadeiros loucos são os que se negam ao prazer da escrita e da leitura.
Ler é crescer em conhecimento, em atitudes.
Escrever é um dom, mas, sobretudo uma arte de encantar com palavras envolvendo o leitor, levando-o a novos mundos e trazendo-o de volta a realidade, repleto de novos conhecimentos, os quais certamente serão aplicados no cotidiano.
Ler e escrever são muito mais que prazer, é viver!
Então, leia mais, escreva mais e assim viverás muito mais!